Adam
Smith, 1723-1790): é o pai do liberalismo econômico.
Pregou a divisão de
trabalho, aumentaria a produtividade ao aumentar a habilidade e a destreza de
cada trabalhador. Pois, as empresas economizariam tempo perdido nas mudanças
das tarefas, tendo tempo para investir em tecnologia.
Adam
publicou
o livro A riqueza das nações, onde
fala sobre as vantagens econômicas que as indústrias e a própria sociedade
iriam colher com a divisão do trabalho. Conseguiu mostrar que a divisão do
trabalho aumentava a produtividade ao aumentar a habilidade e a destreza de
cada trabalhador, e felizes as empresas ao aplicarem os conhecimentos trazidos
por ele, pois, ao economizarem o tempo perdido nas mudanças das tarefas,
tiveram tempo para investir em tecnologia.
Charles
Babbage (1792-1871): é o pai da computação:
*Estudou profundamente as vantagens da
divisão de trabalho trazidas por Adam Smith e adicionou a elas mais algumas.
Foram publicadas em 1832 no seu livro On
the economy of machinery and manufactures.
*Tinha como objetivo promover a matemática
continental e reformular a matemática de Newton. Criou uma calculadora
considerada a precursora do computador.
*Babbage propôs que as economias não deveriam
estar centradas apenas no físico dos especialistas, mas também no aspecto
intelectual.
Vantagens
identificadas por Babbage:
Redução do tempo necessário para aprender um
trabalho
Redução do desperdício de material durante o
estagio de aprendizagem
Possibilidade de alcançar altos níveis de
habilidades
Possibilidade de uma combinação mais
cuidadosa das habilidades e capacidades físicas das pessoas com as tarefas
específicas.
Robert
Owen (1771-1858):
Foi um grande visionário, rejeitou as
praticas comuns para a época e assim, tornou-se um reformulador. Foi taxado de
idealista, porque estava mais de 100 anos à frente do seu tempo, pois, defendeu
no ano de 1825 assuntos tipo; horas de trabalho regulamentadas para todos, leis
proibindo o trabalho infantil, educação publica, refeições fornecidas pela
empresa no local de trabalho, envolvimento das empresas em projetos
comunitários.
Administração
cientifica: Frederic Winslow Taylor
Teoria
clássica: Henry Fayol
Teoria
Estrutural: Max Weber
Teoria
do homem social: Mary
Parker Follett
**Administração
cientifica:
No fim do século XIX e inicio do século xx
surgiu administração cientifica, a qual se tornou um dos critérios dos modos de
administração.
Princípios:
ele
não aceitava a ideia de que cada empregado utilizasse diferentes métodos e
técnicas para fazer o mesmo trabalho. Também, achava que o trabalhador relaxava
enquanto trabalhava, pois, segundo os seus cálculos, a produção de um empregado
era cerca de um terço do que seria possível.
Taylor
lançou o livro The Principles Scientific
Management, há 100 anos.
Descreve um método cientifico que poderia ser
utilizado para melhorar a eficiência do local de trabalho, ou seja, a forma de
se fazer um trabalho.
Taylor:
Incentivou uma transformação no pensamento
tanto dos trabalhadores quanto da administração. Ele acreditava que se os 4 princípios
fossem seguidos, isso resultaria numa prosperidade tanto para os funcionários como para a empresa, logo,
ganhando mais lucro para as empresas e
mais dinheiro para os trabalhadores.
Taylor:
Definiu a melhor forma de se
executar um trabalho, de forma que resultasse numa maior produtividade. Também,
confirmou a função dos gerentes de planejar e controlar e dos trabalhadores de
realizar o trabalho conforme fossem instruídos.
4
princípios:
1-Utilizar métodos científicos para
determinar o melhor modo de executar cada tarefa.
2-Selecionar a pessoa mais adequada a cada
trabalho para a sua execução
3-Treinar o trabalhador para executar o
trabalho corretamente
4-Monitorar o desempenho do trabalhador para garantir
que os detalhes nos procedimentos sejam seguidos corretamente e para que sejam
alcançados são resultados apropriados.
Gerentes:
Os gerentes deveriam exercer o controle
necessário para garantir que os trabalhadores sob sua supervisão sempre executassem
o trabalho da melhor forma. Caberia aos gerentes todas as atividades de
pensamento relacionadas ao planejamento e à estruturação do trabalho deixam aos
trabalhadores a tarefa de executá-lo.
Os gerentes podem ajudar os funcionários a
manter um alto nível de produção, protegendo-os de coisas que interfiram no
desempenho de seu trabalho.
Pensamento
de Taylor: selecione cientificamente e então, treine, ensine e
desenvolva o trabalhador.
Henry
Fayol (1841-1925): é considerado o pai da teoria moderna da administração
ou teoria clássica.
A teoria clássica de Fayol complementou o
trabalho de Taylor, pois, substituiu a abordagem analítica e concreta por uma
abordagem sintética, global e universal. Fayol apresentou a racionalização da
estrutura administrativa, a partir da qual a empresa passou a ser observada
como uma analise dos diversos órgãos que compõem a sua estrutura.
Funções
essenciais para uma boa administração:
Planejamento das atividades
Organização dos recursos da empresa
Coordenação e comando da mão de obra
Controle dos esforços globais comparando planejado versus resultado alcançado
14
princípios (Fayol):
Divisão do trabalho
Autoridade e responsabilidade
Disciplina
Unidade
de comando: principio da autoridade única, cada
empregado deve receber ordens de apenas um superior.
Unidade
de direção: apenas uma cabeça dirigente e um plano para
cada grupo de atividades que tenham o mesmo objetivo
Subordinação
dos interesses individuais aos interesses gerais:
devem sobrepor-se aos interesses particulares.
Remuneração
do pessoal: deve haver justa e garantida satisfação para
os empregados e para a organização em termos de retribuição
Centralização: concentração
da autoridade no topo da hierarquia.
Cadeia
escalar: linha de autoridade do escalão mais alto para o mais
baixo principio do comando.
Ordem: um
lugar para cada coisa e cada coisa no seu lugar, compreendendo a ordem material
e humana.
Equidade:
relacionamento amável e justo, como forma de alcançar a lealdade do pessoal.
Estabilidade
do pessoal: evitar a rotatividade, tendo em vista seus
aspectos negativos sobre a eficiência da organização.
Iniciativa:
capacidade de visualizar um plano e assegurar o seu sucesso.
Espírito
de equipe: harmonia e união entre as pessoas como grandes forças
para a organização.
Fayol: ele
não considerava esses 14 princípios como sendo uma regra ou leis, apenas, como
princípios pois, para ele estes devem ter como propriedade a flexibilidade e a
adaptabilidade. A administração para ele, não era tão mecânica quanto para
Taylor, o qual afirmava que a administração exigia que os gerentes exercitassem
o que ele chamava de intuição e dedicação a um comportamento habilidoso de
decisão de quando, como e por que colocar esses princípios em ação.
Fayol
x Taylor: Fayol se preocupava com as funções gerais da
administração, Taylor com as funções dos supervisores.
Max
Weber (teoria estrutural): descreve as estruturas de autoridade e
um tipo ideal de organização, ao qual denominou de burocracia.
Características
das organizações burocráticas:
Seleção e promoção
Hierarquia de autoridade
Regras e regulamentos
Divisão de trabalho
Impessoalidade
Orientação de carreira
Obs.: a
teoria de Max weber foi o protótipo para grandes organizações.
Mary
Parker Follett (1868-1933)-a teoria do homem social:
Para ela as organizações deveriam ser
baseadas numa ética de grupo em vez de no individualismo. Foi a primeira a
reconhecer que as organizações poderiam ser vistas sob uma perspectiva de grupo,
além da perspectiva individual.
Follet
(gerentes):
Eles deveriam harmonizar e coordenar os
esforços do grupo, tendo, para isso, de utilizar suas habilidades de liderança
de grupo, e não mais apenas o conhecimento técnico que os autorizava a
comandar.
Influencias: motivação, liderança, poder e
autoridade atual.
Era
comportamental:
Década de 30- reconhecimento do lado humano
nas organizações. Surgimento da teoria das relações humanas, fruto de diversos
estudos realizados por engenheiros industriais em diversas empresas norte
americanas, denominados estudos de Hawthorne (1924-1930).
Fabricas:
Werten Eletric, Llinois em chicago e foram os primeiros a utilizar técnicas
científicas para examinar o comportamento humano no trabalho.
Pesquisa:
iniciou-se
com testes sobre as reações dos empregados quando submetidos a várias
luminosidades e sobre os efeitos desses níveis de luminosidade no comportamento
dos grupos observados. Dessa forma, foram estabelecidos 2 grupos: o grupo de
controle, que trabalhava em uma intensidade de iluminação constante e o grupo
experimental, que era submetido a varias intensidades de luz.
Objetivo: os
pesquisadores queriam encontrar o aumento de produtividade de acordo com a
intensidade da luz, mas se surpreenderam ao verificar que tanto o grupo de
controle quanto o experimental aumentaram a produtividade, mesmo diminuindo a
intensidade de luz. Porém, encontraram uma queda na produtividade do grupo
experimental quando a iluminação foi reduzida para o luar. A conclusão foi que
a intensidade da luz não estava diretamente
relacionada à produtividade. Como surgiram neste momento alguns
problemas os alunos, chamaram o prof. Elton Mayo para explicar o que tinham
observado.
Mayo:
iniciou uma série de experimentos, que durou cerca de 5 anos, fez: mudanças de
horários, redimensionamento de cargos, mudança na duração do dia de trabalho, introdução de períodos de
descanso, planos de incentivos salariais, sistemas de pagamento e incentivo e
pressão e aceitação do grupo.
Conclusão:
Mayo observou que comportamento e sentimentos estavam proximamente relacionados
com as influencias do grupo que afetam significativamente o comportamento
individual, que padrões de grupo estabeleciam a produção do trabalhador
individual e que o dinheiro era um fator menor para a determinação de produção
do que padrões de grupo, sentimentos e segurança.
No Brasil (1930-1970): Dale Carnegie, Abraham
Maslow, Douglas McGregor, Jacob
Moreno, Burrhus F. Skinner, David McClelland, Fred Fiedler, Frederick Herzberg
e J.Richard Hackman e Greg Oldham.
Obs.:
eles pertenceram ao movimento das relações humanas e os demais à era
comportamental.
Dale
Carnegie 1888-1955:
para obter sucesso, você tem de ganhar a cooperação dos demais. Teve a sua participação no mov. Das relações
humanas.
Alguns
conselhos:
Faça os outros se sentirem importantes por
meio de uma sincera apreciação de seus esforços,
empenhe-se para causar uma boa impressão.
Para ganhar apoio, nunca diga ao outro que
ele está errado, deixe as pessoas falarem, sendo simpático etc.
Livro:
como fazer amigos e influenciar pessoas, 1936.
Abraham
Maslow 1908-1970:
É conhecido pela sua teoria motivacional, que
leva o seu nome, também denominada de hierarquia das necessidades. Tinha como
formação a psicologia e trabalhava dentro de uma linha humanística.
Livro: motivação e personalidade, 1954. Trouxe uma
perspectiva motivacional em que propõe uma hierarquia teórica de cinco
necessidades: fisiológica, de segurança, social, de estima e de autorealização.
Crença:
para Maslow, existia um escalonamento em que uma necessidade poderia ser
ativada somente se anterior tivesse sido satisfeita. Uma vez satisfeita, não
motivaria mais o comportamento. Desta forma, a autorrealização, para esse
autor, era o ponto mais alto a ser atingido na existência humana.
Douglas
McGregor 1906-1964:
Foi um estudioso da área social. Publicou a
sua maior obra denominada O lado humano da empresa, em 1960, afirmando nela que
o homem encontra a satisfação das necessidades, trazidas por Maslow, no próprio
trabalho. Para ele o trabalhador pode ser do tipo x ou tipo y, que resultou em sua teoria x e y.
A
teoria X: tem uma visão extremamente negativa das pessoas
pressupondo que elas não gostam de trabalhar, precisam sempre de controle e
acompanhamento de perto, possuem pouca ambição e não querem assumir
responsabilidades.
Teoria
y:
tem uma visão positiva da natureza humana, trazendo como pressupostos que o
empregado se sente bem com o trabalho e o vêm como algo natural, podendo, assim,
autogerenciar-se, é alguém que procura atingir os objetivos que lhe são
colocados e que possui criatividade e potencialidades que podem e devem ser
exploradas.
Obs.:
McGregor acreditava na natureza humana do tipo y e, portanto, afirmava que os
gerentes deveriam liberar seus empregados para que eles usassem o seu potencial
criativo.
Jacob
moreno 1889-1974:
Ficou conhecido pelo seu trabalho com grupos
e por estudos e técnicas desenvolvidas por meio de suas observações.
Criou: o
teatro terapêutico, que depois se tornou o psicodrama terapêutico, como a
técnica analítica denominada sociometria, de grande valia para a criação de
equipes com alto desempenho.
Característica: tem
como base algumas perguntas aos membros de determinado grupo de quem eles
gostavam, de quem eles não gostavam e com quem eles gostariam ou não de
trabalhar, identificando, por meio das respostas, padrões de atração, aversão e
indiferença entre os sujeitos.
Burrhus
Frederick Skinner (1904-1990):
Foi um cientista do comportamento humano,
muito conhecido por seu trabalho operante e a modificabilidade do seu
comportamento. Suas pesquisas foram importantes dentro das organizações,
principalmente sobre os programas de treinamentos e ao sistema de recompensaas.
David
McClelland (1917-1998):
Realizou estudos sobre a força da motivação em
que identificaram sujeitos com grande necessidade de realização.
Consequências: a
pesquisa resultou em um meio de as organizações redimensionarem cargos e de
colocarem neles pessoas com alto perfil de necessidade de realização,
maximizando, assim, o potencial de motivação para buscar os resultados.
Modificabilidade:
termo usado na teoria do reforço elaborada por skinner. A teoria do esforço
será de base para a modificação da conduta, ou seja, para que uma conduta seja
mudada, é necessário que as consequências desta também sejam modificadas.
Fred
fieldler (1922):
Apresentou o modelo contingencial de
liderança. Esse modelo dominou a pesquisa em liderança da metade dos anos 1960
ate parte da década de 1970.
Características: o
seu trabalho consistiu na confecção de um questionário que determinava a
orientação de liderança do respondente. Segundo ele, a orientação do líder pode
está centrada na tarefa ou nas relações estabelecidas entre este e os
subordinados. Essa teoria é chamada de contingencial, porque sustenta que a
eficácia da orientação de um líder depende tanto dos seguidores do líder quanto
da situação em que eles (liderados e líder) se encontram.
Fiedler,
continum de favorabilidade, dependendo de 3 fatores:
relação líder seguidor, estrutura da tarefa e o poder da posição.
Frederick
Herzberg (1923-2000):
A teoria dos dois fatores.
Após, entrevistar dezenas de indivíduos de 11
industrias Herzberg concluiu que existem no homem duas categorias de
necessidades, as quais são independentes entre si. Afirmou, por meio de seus
achados, que os fatores que causam satisfação, ou eram indicadores de sucesso
ou eram indicadores de crescimento profissional. Mas, os sentimentos de
insatisfação não estavam associados ao trabalho propriamente dito, mas, sim, as
condições do ambiente em que o trabalho era realizado.
Richard
Harckman e Greg Oldham:
Eles desenvolveram em 1975, a teoria motivacional
das características do trabalho. Essa teoria tem como base o seguinte
pressuposto: a motivação do empregado é uma consequência da existência de
significado em seu trabalho.
Significado
dos funcionários:
Significância
Autonomia
Variabilidade de habilidades
Identidade
Retorno
Fayol
fez a distinção entre as palavras administração e organização:
Conceitos
segundo Fayol:
Administração:
envolve um conjunto entrosado e unificado, no qual estariam inseridos aspectos
como previsão, comando, controle e coordenação.
Organização: é o
estabelecimento da estrutura e da forma, ou seja, uma entidade social em que se
emprega a função administrativa.
Organização
segundo Mattos:
É um conjunto de doutrinas, teorias,
concepções, modelos e mecanismos, construído e constantemente enriquecido pelo
estudo, pela experimentação, observação e pesquisa.
Aspectos:
Técnica
Associação ou empresa humana
Empresas:
Os objetivos das empresas se classificam em:
operacionais e sociais.
Obs.: são responsáveis pelo funcionamento adequado da empresa econômica, mediante a
produção de bens ou serviços, que visam atender às necessidades da sociedade,
principalmente os consumidores e também, às reivindicações dos trabalhadores.
Tamanho
de uma empresa:
Quantidade de funcionários
Pequena:
menos de 50 funcionários
Média:
50-500 funcionários
Grande:
acima de 500 funcionários
Importância
das pequenas e medias empresas: Econômico e social
Econômico:
critérios quantitativos
Social:
capacidade de empreendimento
Após
a criação de uma empresa:
Faz-se necessário que ela esteja preparada
para enfrentar uma competição e as condições adversas que o próprio mercado
competitivo lhe impõe. Para isso, utiliza a criatividade e a sensibilidade de
especialistas afim de renovar-se e manter-se competitivo e em pleno
desenvolvimento.
Taylor
citado por Mattos diz:
Não há homem, por mais hábil que seja capaz
de lutar com êxito contra um grupo de pessoas comuns, mas bem organizadas e com
seus esforços coordenados.
Iceberg
organizacional:
Componentes visíveis e invisíveis: conclui-se
que para se saber o que se passa dentro das organizações e para se ter clareza
do estudo e da aplicação das técnicas e dos instrumentos desenvolvidos pela
disciplina de Comportamento Organizacional, o foco da visão não pode ser
unidimensional.
É preciso se compreender a dimensão física e
monetária, mas, também é fundamental o entendimento das relações e
inter-relações.
Componentes
visíveis de uma organização:
Estrutura organizacional
Denominação e descrição de cargos
Rede de autoridade formal
Alcance do controle e níveis organizacionais
Objetivos organizacionais estratégicos
Politicas e procedimentos operacionais
Planejamento e sistema de informação
Politicas e procedimentos referentes ao
pessoal
Componentes
não visíveis na organização
Padrões de poder crescente e de influência
Visão pessoal das competências
organizacionais e individuais
Padrões de grupos interpessoais e de relações
divisionais
Sentimentos e normas dos grupos de trabalho
Relacionamento afetivo entre dirigentes e
auxiliares
Outras
ciências que contribuem no estudo do comportamento Organizacional:
Psicologia:
aprendizagem, motivação, personalidade, percepção, treinamento, eficácia de
liderança, satisfação no trabalho, tomada de decisão individual, estresse no
trabalho.
Psicol.
Social: mudança comportamental, mudança de atitude, comunicação,
processos de grupo etc
Sociologia:
dinâmica de grupo, equipes de trabalho, comunicação, poder, conflito, comportamento
intergrupal.
Ciência:
conflito, politica intraorganizacional, poder.
Antropologia:
cultura e ambiente organizacional.
Psicologia:
estuda o comportamento humano individual. Explica o comportamento e procura
medi-lo. Primeira fase:
Psicologia
industrial:
Em conjunto com a administração do taylorismo,
tinha como objetivo aumento da produção através de técnicas de maior controle
sobre o trabalho e de logica de produção em massa. A prática central era de
seleção e colocação de profissionais o que gerou o surgimento da Psychology Corporation
(empresa americana que fazia testes psicológicos). Ela tinha o objetivo de
desenvolver e distribuir testes psicológicos e realizar serviços de consultoria
a indústrias e outras organizações.
Segunda
fase:
Psicologia
organizacional: estruturas da organização. Não aconteceu uma
cisão com a produção industrial e sim, uma ampliação de seu objetivo. Ex. no treinamento continuava como
interesse dos psicólogos a capacitação dos empregados, ocorrendo apenas uma
ampliação desse foco.
Do-
desenvolvimento organizacional
Dg-
desenvolvimento Gerencial (objetivo flexibilizar as relações de trabalho a fim
de reduzir e evitar conflitos)
Di –
desenvolvimento Interpessoal (surgiram os trabalhos de Herzberg e outros
estudiosos da motivação dando sustentação as politicas de cargos e salários)
Escola
contingencialista: preocupava-se em estudar os efeitos dos
ambientes e da tecnologia no contexto da organização do trabalho (1970)
Terceira
fase: psicologia do trabalho
Psicologia
social:
É uma área da psicologia que trabalha
aplicando dentro do seu campo de atuação conceitos tato da sociologia quanto da
psicologia, além de mensurar as influencias que uma pessoa tem sobre as outras
e vice versa.
Principais
temas: mudança de atitudes e o processo decisório, além do
entendimento de que o grupo pode contribuir para a satisfação das necessidades
individuais.
Sociologia:
Estuda os sistemas nos quais os empregados
desempenham papeis.
Campo
da psicologia: planejamento das equipes de trabalho,
dinâmicas de grupo, poder, gerenciamento de conflitos, cultura organizacional,
comunicação, estrutura e tecnologia organizacional etc.
Contribuição: por
meio da aplicação dos conceitos utilizados pela sociologia o que faz com que
possamos entender as relações dos empregados da organização com seus
companheiros de trabalho.
Ciência
politica:
Estuda os comportamentos dos sujeitos dentro
de um ambiente politico, tópicos como poder e pessoas e como essas pessoas
manipulam esse poder para satisfazer seus próprios interesses pessoais, é de
suma importância para que os especialistas possam compreender melhor o tema
comp. Organizacional.
Antropologia:
Tem contribuído para o entendimento de como
os indivíduos lidam com valores, atitudes e comportamentos em diferentes países
e diferentes empresas. Cita-se a globalização, as fusões e as extensões e
consequentemente as empresas transnacionais.
Comportamento
micro-organizacional:
Ocupa-se em perceber como o homem se comporta
enquanto trabalha sozinho.
Questões
abordadas:
Qual a importância das aptidões para o
desenvolvimento das capacidades?
O que leva as pessoas a gostarem do que
fazem?
Porque alguns acham determinada tarefa
desafiante e outros a veem como rotineira e insatisfatória?
As habilidades apropriadas asseguram que o
individuo desempenhara satisfatoriamente uma tarefa?
A forma de decisão pode ser um componente
presente na cultura organizacional?
Comportamento
meso-organizacional:
Estuda o comportamento das pessoas que
trabalham em equipes e grupos.
#questões:
Qual é a melhor técnica ou ferramenta de
sociabilização para incentivar os indivíduos a cooperarem entre si?
Como podemos melhorar os índices de
produtividade em um grupo de trabalho?
Como qualificar um grupo para que ele se
torne uma equipe?
Existe um estilo de liderança que, aplicado a
determinado grupo, eleva o seu desempenho?
Comport.
Macro organizacional:
Faz com que entendamos como as organizações
distribuem o poder e a politica organizacional e quais as consequências dessa
distribuição.
#
questões:
De que forma o poder é adquirido e retido?
Como os conflitos podem ser solucionados?
Que mecanismos podem ser utilizados para
coordenar as atividades de trabalho?
Porque existem diferentes formas de estrutura
organizacional?
Campo
de estudo:
Micro
org.: o foco está no indivíduo, no interior das organizações.
Personalidade: refere-se
aos padrões relativamente constantes e duradouros de perceber, pensar, sentir e
comporta-se, os quais parecem dar às pessoas identidades separadas.
3
pontos importantes: pensamento, emoções e atitudes.
Pensamento: compreende as atividades mentais,
como raciocinar, resolver problemas e formar conceitos.
Tomada
de decisão:
É uma escolha de ação do que fazer ou não. As
decisões são tomadas para se atingir
objetivos e são baseadas em crenças sobre que ações estes vão atingir.
2
tipos de decisor:
Intuitivo e o lógico
As
pessoas x dimensões:
Elas se diferem. Primeiro pela maneira de
pensar, algumas são mais logicas e racionais e portanto, passam informação em
serie. Em contraste, algumas pessoas são intuitivas e criativas, elas percebem
as coisas pelo um todo.
Modelo
de tomada de decisão racional, feitos por Harrison, 1993:
6
etapas: definir problema, identificar os critérios da decisão,
pesar os critérios identificados anteriormente,
gerar possíveis alternativas, classificar cada alternativa em cada
critério e computar a melhor decisão.
Decisão
intuitiva: Criatividade: habilidade de combinar ideias de forma
única ou de fazer associações incomuns entre elas.
Intuição:
processo inconsciente criado da experiência refinada.
8
situações onde a pessoa está propensa a tomada de decisão intuitiva:
Quando há um alto nível de incerteza
Quando há poucos precedentes para serem
utilizados
Quando as variáveis são menos previsíveis cientificamente
Quando os fatos são limitados
Quando os fatos não apontam claramente em que
direção ir
Quando os dados analíticos são de pouca
utilidade
Quando existem varias alternativas de
soluções plausíveis para escolher com bons argumentos para cada uma
Quando o tempo é limitado e há pressão para
chegar à decisão certa.
Cultura
organizacional:
O modo de ser e de fazer as coisas no
interior da organização.
Impulso
para-a-ação:
É aquele que procede da razão e é carregada
de determinação e propósito em direção ao atingimento de um objetivo.
Atitude: é
uma disposição interna dos indivíduos perante um elemento do mundo social
(grupo social, problema de sociedade etc.) que orienta a conduta que ele adota na
presença, real ou simbólica, desse elemento.
As atitudes dizem respeito aos sentimentos
sobre determinados objetos sociais/objetos físicos e tipos de indivíduos,
determinadas pessoas (geralmente personalidades), instituições sociais e
politicas dentre outros.
Emoção: Podem
ser de medo, ansiedade, amor, raiva, entre outras, e somente serão sentimentos
quando forem deslocadas ou transferidas para as pessoas e/ou objetos que estão
no ambiente.
Comportamento
Mesorganização:
Líder:
líder é o individuo que consegue influenciar pessoas, que estão sob a sua
supervisão para que estas atinjam os resultados esperados.
Teoria
dos traços:
Foram estudos feitos na década de 1930, com o
objetivo de localizar traços de liderança nos indivíduos que participaram dessa
pesquisa. Consideraram fatores como: características físicas, sociais e
intelectuais. Não se chegou a respostas conclusivas e consistentes, uma vez que
em estudos realizados paralelamente, encontraram 80 traços diferentes que determinavam
a liderança, tendo como agravante o fato que em 20 estudos apenas, 5 traços
foram coincidentes.
Logo, a pesquisa demonstrou que seria
ingenuidade acreditar que existam traços universais de liderança e que os lideres eficazes
possuem as mesmas características trabalhando em ambientes totalmente
diferentes, como na banca de revistas da esquina ou em grandes empresas.
Falhas
detectadas na teoria dos traços: p. 62
Os estudos não conseguiram ponderar a
importância de cada traço para realçar a liderança
Não foi consideraram como os subordinados
reagiriam diante desse líder
Antes os objetivos que se apresentam a um
líder, a teoria dos traços não determinou qual o traço valido para alcança-lo.
Os estudos desprezaram a situação em que o
líder se encontrava acreditando que o líder é sempre líder em qualquer
contexto.
Teoria
comportamental:
Baseia-se nos condicionamentos
comportamentais, ou seja, aprende-se a ser líder, pois certos traços podem ser
treinados ao longo do tempo, tornando-se com isso, efetivos.
Esta teoria estuda a liderança pela a conduta
do líder.
A
teoria dos 3 estilos de liderança (lippitt e white):
Autoritária, democrática e liberal.
Características:
Autoritária: é
uma liderança centralizadora, na qual o método, a ordem e a maneira como as
tarefas devem ser feitas são determinadas pelo líder.
Democrática:
aqui se promove a participação de todo o grupo em situações e fatos vividos por
seus membros, de forma que as decisões são tomadas em conjunto.
Liberal:
Esse estilo de liderança caracteriza-se pela
liberdade total de ação que o líder, também conhecido como laissez-faire,
quando promovidas discussões, torna-se limitadas. Esse líder pouco avalia os
acontecimentos e desempenhos e, também pouco administra os conflitos que surgem
na equipe.
Estudos
na universidade de Ohio, 1940, identificaram mais de mil traços dessas
habilidades e buscaram definir duas grandes dimensões importantes:
Estrutura
inicial: pertence aos lideres focados na tarefa e trabalham para
desenvolver nos seus subordinados padrões definidos de desempeno, primando pela
qualidade e pelo cumprimento dos prazos.
Consideração: o
foco deste líder são as relações de trabalho. Ele demonstra preocupação com as
questões pessoais de seus subordinados, busca a confiança mutua e respeita as
ideias e os sentimentos dos membros da sua equipe.
Conclusão: foi
possível detectar que lideres com alta pontuação em estrutura inicial e em
consideração tinham maior probabilidade de atingir alto desempenho e satisfação
de seus subordinados do que aqueles com baixa pontuação nesses campos.
Obs.
Faltou nesses estudos, pontos importantes, tipo; fatores situacionais,
situações internas e externas.
Teoria
Contingencial:
Essa teoria é mais complexa, pois incluem em
seus estudos as seguintes inter-relações: a estrutura da tarefa que está sendo
desempenhada, a qualidade das relações líder membro, o poder da oposição do
líder, a clareza dos papeis dos subordinados, as normas do grupo, a
disponibilidade de informação, a aceitação pelos subordinados das decisões do
líder e a maturidade destes.
Obs. A teoria
mais conhecida dessa abordagem contingencial é a teoria situacional de Hersey e
Blanchard, que descreve como a teoria que se encontra no estilo de liderança
contingencial quanto à presteza dos seguidores.
A ênfase dessa abordagem reflete a realidade
de que são os liderados que aceitam ou rejeitam o líder e a presteza destes
refere-se a extensão da capacidade e da
disposição das pessoas para realizar uma tarefa especifica.
Estágios
referentes à presteza do seguidor
*Os seguidores são encapes e estão sem
vontade ou inseguros demais para assumirem a responsabilidade de fazer algo.
*As pessoas são motivadas, mas não possuem as
habilidades apropriadas para desempenhar a tarefa.
*As pessoas são capazes, mas não querem fazer
o que o líder pede.
*As pessoas são capazes e estão dispostas a
fazer o que lhes é pedido.
Teoria
comportamentos específicos do líder situacional:
Narrar
Vender
Participar
Delegar
Crítica
a esse modelo:
Refere-se ao fato de ser considerada uma
adaptação direta da teoria comportamental.
A crítica refere-se ao fato de ela ter sido
considerada direta da teoria comportamental.
Equipe:
É um grupo que qualificou o seu
funcionamento. É um grupo de pessoas conscientes uns dos outros, de suas
habilidades e competências, que se uniram para atingir objetivos comuns.
Grupo: é
definido como dois ou mais indivíduos, interagindo e interdependentes, que se
juntam para atingir objetivos particulares.
Transformação
de um grupo em equipe:
Quando compreende seus objetivos e está
engajado em alcança-los de forma compartilhada a comunicação entre os membros é
verdadeira e as opiniões divergentes são estimuladas.
A confiança é grande e assumem-se riscos.
As habilidades complementares dos membros
possibilitam alcanças resultados.
Os objetivos compartilhados determinam seu
proposito e direção, respeito, mente aberta e cooperações são elevadas.
O grupo investe constantemente em seu próprio
crescimento.
Entendimento
dos grupos de trabalho:
Compreensão do seu funcionamento (objetivos,
motivação, comunicação, processo decisório, relacionamento, liderança e
inovação)
Status quo: expressão latina que significa
manter-se em posição anterior.
Na
analise de um grupo, há que se entender também as razoes pelas quais os
indiviuos se ao líder:
Segurança, status, autoestima, afiliação, poder,
realização de objetivos.
5
estagios que passam um grupo, segundo Jensen, Maples e Tuckman:
Primeiro
estágio: formação: o
grupo tem duvidas e incertezas quanto ao seu objetivo e a sua estrutura e
liderança.
Segundo
estágio: tempestade:
permanece a duvida de quem ira controlar o grupo. Percebe-se a existência de
conflitos entre os membros.
Terceiro
estágio: normalização:
surge a coesão do grupo através dos sentimentos de pertença e identidade, as
pessoas se reconhecem como integrantes e desenvolvem como integrantes e
desenvolvem relacionamentos mais próximos baseados na camaradagem.
Quarto
estágio: desempenho: o
gruop funciona e a sua estrutura esta totalmente aceita pelos seus membros.
Quinto
estágio: suspensão: o
grupo prepara-se para o rompimento das relações de trabalho, ou seja, para a
separação.
Comportamento
meso-organizacional:
Interação
É dependente do tipo de estrutura que as
organizações desenvolveram e ao qual mantêm.
3
tipos de estrutura nas empresas: simples, burocrática e
matricial
Poder:
É considerada a capacidade que uma pessoa tem
de influenciar o comportamento de outros, o que acaba gerando uma relação de dependência.
5
fontes do poder: coercitivo, de recompensa, legitimo, de
competências e de referência.
Poder
coercitivo-
É
aquele mais aplicado e conhecido por todos nós. A base é a punição.
Ex.:
assedio moral e abuso sexual.
Assedio
moral:
É a exposição de um trabalhador, durante a
sua jornada de trabalho, a situações repetidas e prolongadas de humilhações, de
modo que isso venha a causar danos a sua condição física e psicológica. Esse
tempo de exposição é o que diferencia o assedio moral dos demais problemas das
relações humanas.
O assedio se se caracteriza nas organizações
pelas condutas de superiores ou entre colegas de trabalho.
Assedio
sexual:
Pedidos de favores sexuais pelo superior
hierárquico, com promessa de tratamento diferenciado em caso de aceitação e/ou
ameaças, ou atitudes concretas de represálias, no caso de recusa, como a perda
de emprego, ou de benefícios.
Poder
da recompensa:
Esse poder é um complemento do poder
anterior. O individuo aceita do outro porque este possui algo que ele deseja.
Quant mais os indivíduos desejam o que o outro possui, maior será o poder de
influência que o outro poderá exercer sobre ele.
Poder
legitimo:
É aquele aceito por uma questão de
hierarquia. É estabelecido pelo organograma e a influência é exercida pela
nomenclatura do cargo.
Poder
de competência:
É o individuo que possui conhecimento,
habilidades e as atitudes adequadas para transformarmos o que foi planejado em
resultados.
Poder
de referência:
Segundo os autores French Junior e Raven
1959, o poder de influencia esta na administração que as pessoas tem por aquele
que exerce o poder e na identificação que sentem com ele. As pessoas desejam
ser como o líder.
Ex. as
pessoas que tem muito carisma a ponto dos demais modelarem os seus comportamentos
e as suas atitudes para serem parecidos com eles.
Características
pessoais do poder de referência:
Carisma, dominação, articulação, traços
físicos e até mesmo o modo de vestir.
Comportamento
politico dentro das organizações:
São atividades que não são exigidas como
parte do papel formal de alguém na organização, mas que influenciam, ou tentam
influenciar, a distribuição de vantagens e desvantagens dentro da organização.
Base
da cultura organizacional:
O poder politico, os valores compartilhados e
reforçados.
Fatores
individuais=traços da personalidade
Fatores
organizacionais=características da organização
Legitima=politica
do dia a dia
ilegítima=
aquelas que violam as regras implícitas do jogo.
Diferenças
entre os níveis:
É a autoridade e as responsabilidades.
Cultura:
É o conjunto de características humanas que
não são inatas, e que se criam e se preservam ou aprimoram através da
comunicação e cooperação entre os indivíduos e sociedade.
A cultura organizacional refere-se a um
sistema de significados partilhados mantido por seus membros que distingue a
organização de outras organizações. A cultura é aprendida, transmitida e
partilhada.
Cultura
organizacional:
É o conjunto de pressupostos básicos que um
grupo inventou, descobriu ou desenvolveu ao aprender como lidar com problemas
de adaptação externa e integração interna e que funcionou bem o suficiente para
serem considerados validos e ensinados a novos membros como a forma correta de
perceber, pensar e sentir em relação a esses problemas.
3 níveis
pelo qual a cultura pode ser aprendida:
Artefatos
visíveis:
Estrutura
física (layout)
Comportamento
e vestuário das pessoas
Tabus
Valores
compartilhados:
No cerne
da cultura existe um conjunto de normas e valores fundamentais compartilhados
que moldam os comportamentos e as atitudes.
Pressupostos
básicos:
Normalmente
mantidos no nível do inconsciente, são valores que determinam comportamentos
como as pessoas devem perceber, sentir e pensar ante os problemas e a maneira
adequada de solucioná-los.
Obs.: a
cultura é o resultado da totalidade dessa interação.
Cultura
dominante:
É aquela em que os valores fundamentais ou
centrais são compartilhados pela grande maioria
dos membros da organização, partindo de seu corpo diretivo e
expandindo-se p/todas as áreas.
Subcultura:
Os valores podem ser diferentes da cultura
dominante e partilhados apenas por alguns membros, podendo ser estes de uma
determinada área da organização.
Obs.:
segundo Robbins, são miniculturas dentro de uma organização que tem por
objetivos refletir problemas, situações ou experiências comuns dos seus membros.
Comparação
com uma árvore:
Pode-se dizer que a cultura da empresa seria
um tronco central, de onde partem seus ramos (cultura específica de cada área),
estes por sua vez, são alimentados pelo tronco.
Funções
da cultura organizacional:
Criar fronteiras, o que distingue uma
organização da outra.
Transmitir um sentimento de identidade para
os membros da organização.
Facilitar o desenvolvimento do
comprometimento, além do interesse individual.
Intensificar a estabilidade do sistema
social.
Guiar e moldar as atitudes e os
comportamentos dos empregados.
Transmissão
da cultura organizacional:
Cerimonias, ritos, história, mitos, heróis,
símbolos e linguagens.
Cerimonias: são
aqueles eventos que reúnem os membros da organização para reverenciar
funcionários que se destacaram com um bem-sucedido desempenho e que
contribuíram, assim, para disseminar os valores pertencentes à cultura os quais
creem serem verdadeiros.
Os
rituais: são ações repetidas em forma de cerimonias que reforçam
os valores e as normas que são fundamentais para aquela organização. Essas
cerimonias aparecem em forma de ritos de passagens, de acolhimento e/ou integração,
de exclusão e de reforço.
EPIs-equipamentos de proteção individual.
Histórias: são
narrativas de acontecimentos ocorridos no passado da organização, as quais
estão presentes na memoria dos funcionários que vivenciaram esses fatos,
narrados com emoção.
Mitos: são
historias imaginarias que servem para explicar acontecimentos que podem possuir
um fundo de verdade.
Ex.
mito do office-boy que se tornou superintendente da empresa.
Heróxzis: são
aqueles funcionários que estão impregnados dos valores e que servem como modelo
e exemplo para os demais funcionários. Ex. em uma empresa que tem como valor a
lealdade, um funcionário que nela permaneça por mais de 30 anos é visto como
herói, servindo de exemplo e incentivo.
Símbolos:
São objetos, logomarcas, bandeiras, botons,
veículos, vagas destacas no estacionamentos, escritório com decoração
diferenciada e muitas vezes, ostensiva. Ou seja, os símbolos são objetos, ações
ou eventos que representam significados especiais.
Linguagem:
É decorrente da especificidade da produção da
empresa e do segmento no qual esta
inserida e tem por finalidade aproximar as pessoas que dela fazem parte,
podendo ser de difícil entendimento para quem não pertence aquela cultura.
Características
básicas da cultura:
Inovação e tomada de risco
Atenção a detalhes
Orientação para resultados
Orientação para pessoas
Orientação para equipes
Agressividade
Estabilidade
Clima
organizacional:
É uma resultante das variáveis culturais,
assim entendida como a soma dos valores, costumes, tradições e propósitos que
fazem com que uma empresa seja singular. Quando essas variáveis são alteradas,
ocasionam alterações no clima, que acabam sendo mais evidenciadas do que as
suas fontes causais.
O clima
é o reflexo do estado de espirito ou do animo das pessoas, que predomina
numa organização em um determinado período.
O clima
é a personalidade de uma organização, a qual é composta de diversas
personalidades que vivem dentro dela.
Clima
organizacional é a qualidade ou propriedade do ambiente
organizacional que é percebida ou experimentada pelos membros da organização e
influencia o seu comportamento.
Clima é
um conjunto de características que descrevem uma organização, distinguindo-a
das demais, mantendo-se relativamente permanente e influenciando o
comportamento de seus participantes.
Principais
objetivos do levantamento do clima organizacional:
Conhecer as interpretações e os sentimentos
dos empregados.
Compreender os efeitos das medidas tomadas
pela empresa sobre os públicos atingidos por elas.
Identificar estratégias apropriadas para uso
da empresa em relação a seus empregados.
Compreender os processos coletivos,
identificando estratégias a serem empregadas para evitar a repetição do
fenômeno indesejado.
Identificar aspectos culturais que facilitam
ou dificultam as implementações de novas medidas ou políticas.
14
variáveis de analise do clima:
Imagem da empresa.
Comunicação
Remuneração
Carreira
Liderança
Relacionamento
Benefícios
Treinamento
Desenvolvimento
Qualidade
Produtividade
Segurança
Meio ambiente
Satisfação geral
Cultura
x clima:
Clima: é
uma medida de satisfação, ou seja, a verificação do atendimento às expectativas
das pessoas que trabalham em determinada empresa.
Cultura: é
descritiva e se ocupa da natureza das crenças e expectativas estão sendo
concretizadas.
Variáveis
dependentes que são intermediárias:
Nível de motivação
Estimulação de motivos específicos
Satisfação no cargo
Métodos de trabalho
Absenteísmo
Produtividade no trabalho
Pesquisa
do clima:
É um filtro com atributos pertencentes a
empresa, por meio do qual passam os dados objetivos dos empregados, permitindo
saber o que pensam e sentem em relação a empresa e ao próprio trabalho
realizado.
Ferramentas
complementares de gestão em recursos humanos:
Índice de rotatividade ou turnover, entrevistas de desligamento,
índice de produtividade, absenteísmo etc.
2
enfoques para o estudo da satisfação:
Geral
ou global: trata o clima como um sentimento único e geral em
relação ao trabalho.
Facetas:
refere-se à somatória de facetas no trabalho, isto é, identifica
elementos-chave de um trabalho e pergunta pelo sentimento do empregado em
relação a cada um desses elementos, que são:
Natureza do trabalho, comunicação e segurança.
Supervisão, companheiros de trabalho e
condições de trabalho.
Salario, oportunidades de promoção e
benefícios.
Fatores
que determinam a satisfação no trabalho:
Trabalho mensalmente desafiadores,
recompensas justas, boas condições de trabalho, colegas que apoiem nas
realizações das atividades.
Motivação: é
um estado interior que induz uma pessoa a assumir determinados tipos de
comportamentos.
Satisfação:
refere-se aos sentimentos, uma emoção que se tornou sentimento quando foi
deslocada para um objeto. Ou seja, é uma consequência e não uma causa primária.
Instrumentos
internacionais para se medir a satisfação:
JSS-job satisfaction survey
JDI- job descriptive index
JDS-job diagnostic survey
MSQ- minnesota satisfaction questionnaire
Jss-
9 aspectos:
Remuneração, oportunidade de crescimento,
benefícios, recompensas contingenciais, supervisão, colegas, natureza do
trabalho, comunicação e condições de trabalho.
Jdi 5 facetas: remuneração do trabalho,
trabalho, oportunidade de promoção e supervisão de colegas.
Jds 5 fatores :
Variedade de habilidades, identidade da
tarefa, significância da tarefa, autonomia, feedback.
Msq 20
fatores:
Atividade, independência, variedade, status
social, supervisão (relações humanas e técnicas), valores morais, segurança,
serviço social, autoridade, utilização das habilidades, politicas e práticas da
organização, compensações, avanço, responsabilidades , criatividade, condições
de trabalho, companheiros de trabalho, reconhecimento e realização.
EST
escala de satisfação do trabalho:
É proveniente do estudo do Siqueira 1995, o
qual objetivava levantar o grau de contentamento (afetivo) do empregado perante
o seu trabalho.
A
primeira versão avaliou 6 aspectos:
Salário
Colegas de trabalho
Chefia
Natureza do trabalho
Estabilidade no emprego
Após
o estudo, foram extraídos 5 fatores:
Colegas de trabalho
Salario
Chefia
Natureza do trabalho
Promoção
Comportamentos
que os gestores querem evitar que surjam:
Absenteísmo, alta rotatividade de pessoal,
baixa produtividade, indisciplina, tensão, desperdícios, estragos, comunicação
informal.
Comportamentos
desejados:
Entusiasmo, comprometimento com a empresa,
alta produtividade, baixo turnover, pontualidade, baixo índice de desperdício.
Características
de um bom clima:
Atitudes positivas
Tonica favorável
Alegria
Confiança
Entusiasmo
Dedicação
Característica
de um clima ruim:
Tensões
Discórdias
Rivalidades
Resistência às ordens
Sabotagem
Roubos
Falta de participação etc.
Variáveis
mais comuns encontradas no comportamento Organizacional:
Personalidade, atitude, satisfação, desempenho,
motivação, estresse etc.
2
tipo de variáveis: dependente e independente.
Dependente: é
aquela que depende da independente, ou seja, ela é a suposta causa de alguma
mudança na variável independente.
Independente: é
aquela manipulada pelo pesquisador.
Diagnostico
organizacional :
É o conhecimento analítico da natureza e das
circunstancias do estado ou situação da administração, ou parte dela, obtido a
partir do exame sistemático e metodológico de seus sintomas.
Objetivos
de um diagnóstico organizacional :
Tomar medidas corretivas, caso a
administração esteja numa situação disfuncional.
Facilitar a organização da empresa
Controlar periodicamente o funcionamento da
administração
Verificar os fatores que limitam o
desenvolvimento da administração
Tornar clara a situação da administração
Comparar a empresa com empresas similares.
Técnicas
de pesquisa:
Entrevistas
Questionários
Método combinado (entrevistas e questionários)
Entrevista-vantagens:
Dar a mesma condição a pessoas alfabetizadas
e não alfabetizadas, a entrevista facilita a comprovação das hipóteses permite
identificar onde se localizam os problemas, permite ao entrevistador perceber
os componentes não verbais das respostas.
Desvantagens:
Requer um grupo de entrevistadores muito bem
qualificados e treinados, para que seja minimizado o efeito do subjetivismo, a
tabulação dos resultados, uma vez, conceitualmente, será muito difícil a
ponderação, dependendo do tipo de cultura ou do ambiente, as respostas podem
ser prejudicadas por medo do respondente receber represálias.
Questionário:
É a técnica de investigação composta por um
numero mais ou menos elevado de questões apresentadas por escrito às pessoas,
tendo por objetivo o conhecimento de opiniões, sentimentos, interesses,
expectativas e situações vivenciadas.
Vantagens:
possibilidade de se atingir um grande numero de pessoas, mesmo que estejam
dispersas numa área geográfica extensa, o anonimato do respondente, a
objetividade e a rapidez na coleta dos dados e no tratamento destes.
Desvantagens:
Falta de contato do pesquisador com o
respondente e a impossibilidade da leitura do comportamento verbal e ao verbal,
que é proporcionado contato pessoal entre o respondente e o pesquisador.
Método
combinado:
Vantagens:
contato pessoal e a maior facilidade para corroborar os dados levantados na
entrevista.
Formulação
dos itens de um questionário:
Objetivos, claros, com linguagem adequada ao
publico alvo, previamente testados.
Composição:
O número de itens por fator pesquisado:
mínimo de três, os itens devem ser mesclados para não revelar a intenção.
Frases:
Não exprimam opinião pessoal, que exprimam
qualidade e quantidade.
Etapas
de um plano de ação:
Analise dos resultados da pesquisa e das
necessidades apontadas por ela
Verificação de quais as melhores estratégias
para iniciar o processo se pelas corretivas ou preventivas.
Priorização das causas a serem trabalhadas e
estudo dos impactos destas.
Elaboração e aplicação das estratégias.
Aplicação e avaliação do plano de ação.
Adam
Smith, 1723-1790): é o pai do liberalismo econômico.
Pregou a divisão de
trabalho, aumentaria a produtividade ao aumentar a habilidade e a destreza de
cada trabalhador. Pois, as empresas economizariam tempo perdido nas mudanças
das tarefas, tendo tempo para investir em tecnologia.
Adam
publicou
o livro A riqueza das nações, onde
fala sobre as vantagens econômicas que as indústrias e a própria sociedade
iriam colher com a divisão do trabalho. Conseguiu mostrar que a divisão do
trabalho aumentava a produtividade ao aumentar a habilidade e a destreza de
cada trabalhador, e felizes as empresas ao aplicarem os conhecimentos trazidos
por ele, pois, ao economizarem o tempo perdido nas mudanças das tarefas,
tiveram tempo para investir em tecnologia.
Charles
Babbage (1792-1871): é o pai da computação:
*Estudou profundamente as vantagens da
divisão de trabalho trazidas por Adam Smith e adicionou a elas mais algumas.
Foram publicadas em 1832 no seu livro On
the economy of machinery and manufactures.
*Tinha como objetivo promover a matemática
continental e reformular a matemática de Newton. Criou uma calculadora
considerada a precursora do computador.
*Babbage propôs que as economias não deveriam
estar centradas apenas no físico dos especialistas, mas também no aspecto
intelectual.
Vantagens
identificadas por Babbage:
Redução do tempo necessário para aprender um
trabalho
Redução do desperdício de material durante o
estagio de aprendizagem
Possibilidade de alcançar altos níveis de
habilidades
Possibilidade de uma combinação mais
cuidadosa das habilidades e capacidades físicas das pessoas com as tarefas
específicas.
Robert
Owen (1771-1858):
Foi um grande visionário, rejeitou as
praticas comuns para a época e assim, tornou-se um reformulador. Foi taxado de
idealista, porque estava mais de 100 anos à frente do seu tempo, pois, defendeu
no ano de 1825 assuntos tipo; horas de trabalho regulamentadas para todos, leis
proibindo o trabalho infantil, educação publica, refeições fornecidas pela
empresa no local de trabalho, envolvimento das empresas em projetos
comunitários.
Administração
cientifica: Frederic Winslow Taylor
Teoria
clássica: Henry Fayol
Teoria
Estrutural: Max Weber
Teoria
do homem social: Mary
Parker Follett
**Administração
cientifica:
No fim do século XIX e inicio do século xx
surgiu administração cientifica, a qual se tornou um dos critérios dos modos de
administração.
Princípios:
ele
não aceitava a ideia de que cada empregado utilizasse diferentes métodos e
técnicas para fazer o mesmo trabalho. Também, achava que o trabalhador relaxava
enquanto trabalhava, pois, segundo os seus cálculos, a produção de um empregado
era cerca de um terço do que seria possível.
Taylor
lançou o livro The Principles Scientific
Management, há 100 anos.
Descreve um método cientifico que poderia ser
utilizado para melhorar a eficiência do local de trabalho, ou seja, a forma de
se fazer um trabalho.
Taylor:
Incentivou uma transformação no pensamento
tanto dos trabalhadores quanto da administração. Ele acreditava que se os 4 princípios
fossem seguidos, isso resultaria numa prosperidade tanto para os funcionários como para a empresa, logo,
ganhando mais lucro para as empresas e
mais dinheiro para os trabalhadores.
Taylor:
Definiu a melhor forma de se
executar um trabalho, de forma que resultasse numa maior produtividade. Também,
confirmou a função dos gerentes de planejar e controlar e dos trabalhadores de
realizar o trabalho conforme fossem instruídos.
4
princípios:
1-Utilizar métodos científicos para
determinar o melhor modo de executar cada tarefa.
2-Selecionar a pessoa mais adequada a cada
trabalho para a sua execução
3-Treinar o trabalhador para executar o
trabalho corretamente
4-Monitorar o desempenho do trabalhador para garantir
que os detalhes nos procedimentos sejam seguidos corretamente e para que sejam
alcançados são resultados apropriados.
Gerentes:
Os gerentes deveriam exercer o controle
necessário para garantir que os trabalhadores sob sua supervisão sempre executassem
o trabalho da melhor forma. Caberia aos gerentes todas as atividades de
pensamento relacionadas ao planejamento e à estruturação do trabalho deixam aos
trabalhadores a tarefa de executá-lo.
Os gerentes podem ajudar os funcionários a
manter um alto nível de produção, protegendo-os de coisas que interfiram no
desempenho de seu trabalho.
Pensamento
de Taylor: selecione cientificamente e então, treine, ensine e
desenvolva o trabalhador.
Henry
Fayol (1841-1925): é considerado o pai da teoria moderna da administração
ou teoria clássica.
A teoria clássica de Fayol complementou o
trabalho de Taylor, pois, substituiu a abordagem analítica e concreta por uma
abordagem sintética, global e universal. Fayol apresentou a racionalização da
estrutura administrativa, a partir da qual a empresa passou a ser observada
como uma analise dos diversos órgãos que compõem a sua estrutura.
Funções
essenciais para uma boa administração:
Planejamento das atividades
Organização dos recursos da empresa
Coordenação e comando da mão de obra
Controle dos esforços globais comparando planejado versus resultado alcançado
14
princípios (Fayol):
Divisão do trabalho
Autoridade e responsabilidade
Disciplina
Unidade
de comando: principio da autoridade única, cada
empregado deve receber ordens de apenas um superior.
Unidade
de direção: apenas uma cabeça dirigente e um plano para
cada grupo de atividades que tenham o mesmo objetivo
Subordinação
dos interesses individuais aos interesses gerais:
devem sobrepor-se aos interesses particulares.
Remuneração
do pessoal: deve haver justa e garantida satisfação para
os empregados e para a organização em termos de retribuição
Centralização: concentração
da autoridade no topo da hierarquia.
Cadeia
escalar: linha de autoridade do escalão mais alto para o mais
baixo principio do comando.
Ordem: um
lugar para cada coisa e cada coisa no seu lugar, compreendendo a ordem material
e humana.
Equidade:
relacionamento amável e justo, como forma de alcançar a lealdade do pessoal.
Estabilidade
do pessoal: evitar a rotatividade, tendo em vista seus
aspectos negativos sobre a eficiência da organização.
Iniciativa:
capacidade de visualizar um plano e assegurar o seu sucesso.
Espírito
de equipe: harmonia e união entre as pessoas como grandes forças
para a organização.
Fayol: ele
não considerava esses 14 princípios como sendo uma regra ou leis, apenas, como
princípios pois, para ele estes devem ter como propriedade a flexibilidade e a
adaptabilidade. A administração para ele, não era tão mecânica quanto para
Taylor, o qual afirmava que a administração exigia que os gerentes exercitassem
o que ele chamava de intuição e dedicação a um comportamento habilidoso de
decisão de quando, como e por que colocar esses princípios em ação.
Fayol
x Taylor: Fayol se preocupava com as funções gerais da
administração, Taylor com as funções dos supervisores.
Max
Weber (teoria estrutural): descreve as estruturas de autoridade e
um tipo ideal de organização, ao qual denominou de burocracia.
Características
das organizações burocráticas:
Seleção e promoção
Hierarquia de autoridade
Regras e regulamentos
Divisão de trabalho
Impessoalidade
Orientação de carreira
Obs.: a
teoria de Max weber foi o protótipo para grandes organizações.
Mary
Parker Follett (1868-1933)-a teoria do homem social:
Para ela as organizações deveriam ser
baseadas numa ética de grupo em vez de no individualismo. Foi a primeira a
reconhecer que as organizações poderiam ser vistas sob uma perspectiva de grupo,
além da perspectiva individual.
Follet
(gerentes):
Eles deveriam harmonizar e coordenar os
esforços do grupo, tendo, para isso, de utilizar suas habilidades de liderança
de grupo, e não mais apenas o conhecimento técnico que os autorizava a
comandar.
Influencias: motivação, liderança, poder e
autoridade atual.
Era
comportamental:
Década de 30- reconhecimento do lado humano
nas organizações. Surgimento da teoria das relações humanas, fruto de diversos
estudos realizados por engenheiros industriais em diversas empresas norte
americanas, denominados estudos de Hawthorne (1924-1930).
Fabricas:
Werten Eletric, Llinois em chicago e foram os primeiros a utilizar técnicas
científicas para examinar o comportamento humano no trabalho.
Pesquisa:
iniciou-se
com testes sobre as reações dos empregados quando submetidos a várias
luminosidades e sobre os efeitos desses níveis de luminosidade no comportamento
dos grupos observados. Dessa forma, foram estabelecidos 2 grupos: o grupo de
controle, que trabalhava em uma intensidade de iluminação constante e o grupo
experimental, que era submetido a varias intensidades de luz.
Objetivo: os
pesquisadores queriam encontrar o aumento de produtividade de acordo com a
intensidade da luz, mas se surpreenderam ao verificar que tanto o grupo de
controle quanto o experimental aumentaram a produtividade, mesmo diminuindo a
intensidade de luz. Porém, encontraram uma queda na produtividade do grupo
experimental quando a iluminação foi reduzida para o luar. A conclusão foi que
a intensidade da luz não estava diretamente
relacionada à produtividade. Como surgiram neste momento alguns
problemas os alunos, chamaram o prof. Elton Mayo para explicar o que tinham
observado.
Mayo:
iniciou uma série de experimentos, que durou cerca de 5 anos, fez: mudanças de
horários, redimensionamento de cargos, mudança na duração do dia de trabalho, introdução de períodos de
descanso, planos de incentivos salariais, sistemas de pagamento e incentivo e
pressão e aceitação do grupo.
Conclusão:
Mayo observou que comportamento e sentimentos estavam proximamente relacionados
com as influencias do grupo que afetam significativamente o comportamento
individual, que padrões de grupo estabeleciam a produção do trabalhador
individual e que o dinheiro era um fator menor para a determinação de produção
do que padrões de grupo, sentimentos e segurança.
No Brasil (1930-1970): Dale Carnegie, Abraham
Maslow, Douglas McGregor, Jacob
Moreno, Burrhus F. Skinner, David McClelland, Fred Fiedler, Frederick Herzberg
e J.Richard Hackman e Greg Oldham.
Obs.:
eles pertenceram ao movimento das relações humanas e os demais à era
comportamental.
Dale
Carnegie 1888-1955:
para obter sucesso, você tem de ganhar a cooperação dos demais. Teve a sua participação no mov. Das relações
humanas.
Alguns
conselhos:
Faça os outros se sentirem importantes por
meio de uma sincera apreciação de seus esforços,
empenhe-se para causar uma boa impressão.
Para ganhar apoio, nunca diga ao outro que
ele está errado, deixe as pessoas falarem, sendo simpático etc.
Livro:
como fazer amigos e influenciar pessoas, 1936.
Abraham
Maslow 1908-1970:
É conhecido pela sua teoria motivacional, que
leva o seu nome, também denominada de hierarquia das necessidades. Tinha como
formação a psicologia e trabalhava dentro de uma linha humanística.
Livro: motivação e personalidade, 1954. Trouxe uma
perspectiva motivacional em que propõe uma hierarquia teórica de cinco
necessidades: fisiológica, de segurança, social, de estima e de autorealização.
Crença:
para Maslow, existia um escalonamento em que uma necessidade poderia ser
ativada somente se anterior tivesse sido satisfeita. Uma vez satisfeita, não
motivaria mais o comportamento. Desta forma, a autorrealização, para esse
autor, era o ponto mais alto a ser atingido na existência humana.
Douglas
McGregor 1906-1964:
Foi um estudioso da área social. Publicou a
sua maior obra denominada O lado humano da empresa, em 1960, afirmando nela que
o homem encontra a satisfação das necessidades, trazidas por Maslow, no próprio
trabalho. Para ele o trabalhador pode ser do tipo x ou tipo y, que resultou em sua teoria x e y.
A
teoria X: tem uma visão extremamente negativa das pessoas
pressupondo que elas não gostam de trabalhar, precisam sempre de controle e
acompanhamento de perto, possuem pouca ambição e não querem assumir
responsabilidades.
Teoria
y:
tem uma visão positiva da natureza humana, trazendo como pressupostos que o
empregado se sente bem com o trabalho e o vêm como algo natural, podendo, assim,
autogerenciar-se, é alguém que procura atingir os objetivos que lhe são
colocados e que possui criatividade e potencialidades que podem e devem ser
exploradas.
Obs.:
McGregor acreditava na natureza humana do tipo y e, portanto, afirmava que os
gerentes deveriam liberar seus empregados para que eles usassem o seu potencial
criativo.
Jacob
moreno 1889-1974:
Ficou conhecido pelo seu trabalho com grupos
e por estudos e técnicas desenvolvidas por meio de suas observações.
Criou: o
teatro terapêutico, que depois se tornou o psicodrama terapêutico, como a
técnica analítica denominada sociometria, de grande valia para a criação de
equipes com alto desempenho.
Característica: tem
como base algumas perguntas aos membros de determinado grupo de quem eles
gostavam, de quem eles não gostavam e com quem eles gostariam ou não de
trabalhar, identificando, por meio das respostas, padrões de atração, aversão e
indiferença entre os sujeitos.
Burrhus
Frederick Skinner (1904-1990):
Foi um cientista do comportamento humano,
muito conhecido por seu trabalho operante e a modificabilidade do seu
comportamento. Suas pesquisas foram importantes dentro das organizações,
principalmente sobre os programas de treinamentos e ao sistema de recompensaas.
David
McClelland (1917-1998):
Realizou estudos sobre a força da motivação em
que identificaram sujeitos com grande necessidade de realização.
Consequências: a
pesquisa resultou em um meio de as organizações redimensionarem cargos e de
colocarem neles pessoas com alto perfil de necessidade de realização,
maximizando, assim, o potencial de motivação para buscar os resultados.
Modificabilidade:
termo usado na teoria do reforço elaborada por skinner. A teoria do esforço
será de base para a modificação da conduta, ou seja, para que uma conduta seja
mudada, é necessário que as consequências desta também sejam modificadas.
Fred
fieldler (1922):
Apresentou o modelo contingencial de
liderança. Esse modelo dominou a pesquisa em liderança da metade dos anos 1960
ate parte da década de 1970.
Características: o
seu trabalho consistiu na confecção de um questionário que determinava a
orientação de liderança do respondente. Segundo ele, a orientação do líder pode
está centrada na tarefa ou nas relações estabelecidas entre este e os
subordinados. Essa teoria é chamada de contingencial, porque sustenta que a
eficácia da orientação de um líder depende tanto dos seguidores do líder quanto
da situação em que eles (liderados e líder) se encontram.
Fiedler,
continum de favorabilidade, dependendo de 3 fatores:
relação líder seguidor, estrutura da tarefa e o poder da posição.
Frederick
Herzberg (1923-2000):
A teoria dos dois fatores.
Após, entrevistar dezenas de indivíduos de 11
industrias Herzberg concluiu que existem no homem duas categorias de
necessidades, as quais são independentes entre si. Afirmou, por meio de seus
achados, que os fatores que causam satisfação, ou eram indicadores de sucesso
ou eram indicadores de crescimento profissional. Mas, os sentimentos de
insatisfação não estavam associados ao trabalho propriamente dito, mas, sim, as
condições do ambiente em que o trabalho era realizado.
Richard
Harckman e Greg Oldham:
Eles desenvolveram em 1975, a teoria motivacional
das características do trabalho. Essa teoria tem como base o seguinte
pressuposto: a motivação do empregado é uma consequência da existência de
significado em seu trabalho.
Significado
dos funcionários:
Significância
Autonomia
Variabilidade de habilidades
Identidade
Retorno
Fayol
fez a distinção entre as palavras administração e organização:
Conceitos
segundo Fayol:
Administração:
envolve um conjunto entrosado e unificado, no qual estariam inseridos aspectos
como previsão, comando, controle e coordenação.
Organização: é o
estabelecimento da estrutura e da forma, ou seja, uma entidade social em que se
emprega a função administrativa.
Organização
segundo Mattos:
É um conjunto de doutrinas, teorias,
concepções, modelos e mecanismos, construído e constantemente enriquecido pelo
estudo, pela experimentação, observação e pesquisa.
Aspectos:
Técnica
Associação ou empresa humana
Empresas:
Os objetivos das empresas se classificam em:
operacionais e sociais.
Obs.: são responsáveis pelo funcionamento adequado da empresa econômica, mediante a
produção de bens ou serviços, que visam atender às necessidades da sociedade,
principalmente os consumidores e também, às reivindicações dos trabalhadores.
Tamanho
de uma empresa:
Quantidade de funcionários
Pequena:
menos de 50 funcionários
Média:
50-500 funcionários
Grande:
acima de 500 funcionários
Importância
das pequenas e medias empresas: Econômico e social
Econômico:
critérios quantitativos
Social:
capacidade de empreendimento
Após
a criação de uma empresa:
Faz-se necessário que ela esteja preparada
para enfrentar uma competição e as condições adversas que o próprio mercado
competitivo lhe impõe. Para isso, utiliza a criatividade e a sensibilidade de
especialistas afim de renovar-se e manter-se competitivo e em pleno
desenvolvimento.
Taylor
citado por Mattos diz:
Não há homem, por mais hábil que seja capaz
de lutar com êxito contra um grupo de pessoas comuns, mas bem organizadas e com
seus esforços coordenados.
Iceberg
organizacional:
Componentes visíveis e invisíveis: conclui-se
que para se saber o que se passa dentro das organizações e para se ter clareza
do estudo e da aplicação das técnicas e dos instrumentos desenvolvidos pela
disciplina de Comportamento Organizacional, o foco da visão não pode ser
unidimensional.
É preciso se compreender a dimensão física e
monetária, mas, também é fundamental o entendimento das relações e
inter-relações.
Componentes
visíveis de uma organização:
Estrutura organizacional
Denominação e descrição de cargos
Rede de autoridade formal
Alcance do controle e níveis organizacionais
Objetivos organizacionais estratégicos
Politicas e procedimentos operacionais
Planejamento e sistema de informação
Politicas e procedimentos referentes ao
pessoal
Componentes
não visíveis na organização
Padrões de poder crescente e de influência
Visão pessoal das competências
organizacionais e individuais
Padrões de grupos interpessoais e de relações
divisionais
Sentimentos e normas dos grupos de trabalho
Relacionamento afetivo entre dirigentes e
auxiliares
Outras
ciências que contribuem no estudo do comportamento Organizacional:
Psicologia:
aprendizagem, motivação, personalidade, percepção, treinamento, eficácia de
liderança, satisfação no trabalho, tomada de decisão individual, estresse no
trabalho.
Psicol.
Social: mudança comportamental, mudança de atitude, comunicação,
processos de grupo etc
Sociologia:
dinâmica de grupo, equipes de trabalho, comunicação, poder, conflito, comportamento
intergrupal.
Ciência:
conflito, politica intraorganizacional, poder.
Antropologia:
cultura e ambiente organizacional.
Psicologia:
estuda o comportamento humano individual. Explica o comportamento e procura
medi-lo. Primeira fase:
Psicologia
industrial:
Em conjunto com a administração do taylorismo,
tinha como objetivo aumento da produção através de técnicas de maior controle
sobre o trabalho e de logica de produção em massa. A prática central era de
seleção e colocação de profissionais o que gerou o surgimento da Psychology Corporation
(empresa americana que fazia testes psicológicos). Ela tinha o objetivo de
desenvolver e distribuir testes psicológicos e realizar serviços de consultoria
a indústrias e outras organizações.
Segunda
fase:
Psicologia
organizacional: estruturas da organização. Não aconteceu uma
cisão com a produção industrial e sim, uma ampliação de seu objetivo. Ex. no treinamento continuava como
interesse dos psicólogos a capacitação dos empregados, ocorrendo apenas uma
ampliação desse foco.
Do-
desenvolvimento organizacional
Dg-
desenvolvimento Gerencial (objetivo flexibilizar as relações de trabalho a fim
de reduzir e evitar conflitos)
Di –
desenvolvimento Interpessoal (surgiram os trabalhos de Herzberg e outros
estudiosos da motivação dando sustentação as politicas de cargos e salários)
Escola
contingencialista: preocupava-se em estudar os efeitos dos
ambientes e da tecnologia no contexto da organização do trabalho (1970)
Terceira
fase: psicologia do trabalho
Psicologia
social:
É uma área da psicologia que trabalha
aplicando dentro do seu campo de atuação conceitos tato da sociologia quanto da
psicologia, além de mensurar as influencias que uma pessoa tem sobre as outras
e vice versa.
Principais
temas: mudança de atitudes e o processo decisório, além do
entendimento de que o grupo pode contribuir para a satisfação das necessidades
individuais.
Sociologia:
Estuda os sistemas nos quais os empregados
desempenham papeis.
Campo
da psicologia: planejamento das equipes de trabalho,
dinâmicas de grupo, poder, gerenciamento de conflitos, cultura organizacional,
comunicação, estrutura e tecnologia organizacional etc.
Contribuição: por
meio da aplicação dos conceitos utilizados pela sociologia o que faz com que
possamos entender as relações dos empregados da organização com seus
companheiros de trabalho.
Ciência
politica:
Estuda os comportamentos dos sujeitos dentro
de um ambiente politico, tópicos como poder e pessoas e como essas pessoas
manipulam esse poder para satisfazer seus próprios interesses pessoais, é de
suma importância para que os especialistas possam compreender melhor o tema
comp. Organizacional.
Antropologia:
Tem contribuído para o entendimento de como
os indivíduos lidam com valores, atitudes e comportamentos em diferentes países
e diferentes empresas. Cita-se a globalização, as fusões e as extensões e
consequentemente as empresas transnacionais.
Comportamento
micro-organizacional:
Ocupa-se em perceber como o homem se comporta
enquanto trabalha sozinho.
Questões
abordadas:
Qual a importância das aptidões para o
desenvolvimento das capacidades?
O que leva as pessoas a gostarem do que
fazem?
Porque alguns acham determinada tarefa
desafiante e outros a veem como rotineira e insatisfatória?
As habilidades apropriadas asseguram que o
individuo desempenhara satisfatoriamente uma tarefa?
A forma de decisão pode ser um componente
presente na cultura organizacional?
Comportamento
meso-organizacional:
Estuda o comportamento das pessoas que
trabalham em equipes e grupos.
#questões:
Qual é a melhor técnica ou ferramenta de
sociabilização para incentivar os indivíduos a cooperarem entre si?
Como podemos melhorar os índices de
produtividade em um grupo de trabalho?
Como qualificar um grupo para que ele se
torne uma equipe?
Existe um estilo de liderança que, aplicado a
determinado grupo, eleva o seu desempenho?
Comport.
Macro organizacional:
Faz com que entendamos como as organizações
distribuem o poder e a politica organizacional e quais as consequências dessa
distribuição.
#
questões:
De que forma o poder é adquirido e retido?
Como os conflitos podem ser solucionados?
Que mecanismos podem ser utilizados para
coordenar as atividades de trabalho?
Porque existem diferentes formas de estrutura
organizacional?
Campo
de estudo:
Micro
org.: o foco está no indivíduo, no interior das organizações.
Personalidade: refere-se
aos padrões relativamente constantes e duradouros de perceber, pensar, sentir e
comporta-se, os quais parecem dar às pessoas identidades separadas.
3
pontos importantes: pensamento, emoções e atitudes.
Pensamento: compreende as atividades mentais,
como raciocinar, resolver problemas e formar conceitos.
Tomada
de decisão:
É uma escolha de ação do que fazer ou não. As
decisões são tomadas para se atingir
objetivos e são baseadas em crenças sobre que ações estes vão atingir.
2
tipos de decisor:
Intuitivo e o lógico
As
pessoas x dimensões:
Elas se diferem. Primeiro pela maneira de
pensar, algumas são mais logicas e racionais e portanto, passam informação em
serie. Em contraste, algumas pessoas são intuitivas e criativas, elas percebem
as coisas pelo um todo.
Modelo
de tomada de decisão racional, feitos por Harrison, 1993:
6
etapas: definir problema, identificar os critérios da decisão,
pesar os critérios identificados anteriormente,
gerar possíveis alternativas, classificar cada alternativa em cada
critério e computar a melhor decisão.
Decisão
intuitiva: Criatividade: habilidade de combinar ideias de forma
única ou de fazer associações incomuns entre elas.
Intuição:
processo inconsciente criado da experiência refinada.
8
situações onde a pessoa está propensa a tomada de decisão intuitiva:
Quando há um alto nível de incerteza
Quando há poucos precedentes para serem
utilizados
Quando as variáveis são menos previsíveis cientificamente
Quando os fatos são limitados
Quando os fatos não apontam claramente em que
direção ir
Quando os dados analíticos são de pouca
utilidade
Quando existem varias alternativas de
soluções plausíveis para escolher com bons argumentos para cada uma
Quando o tempo é limitado e há pressão para
chegar à decisão certa.
Cultura
organizacional:
O modo de ser e de fazer as coisas no
interior da organização.
Impulso
para-a-ação:
É aquele que procede da razão e é carregada
de determinação e propósito em direção ao atingimento de um objetivo.
Atitude: é
uma disposição interna dos indivíduos perante um elemento do mundo social
(grupo social, problema de sociedade etc.) que orienta a conduta que ele adota na
presença, real ou simbólica, desse elemento.
As atitudes dizem respeito aos sentimentos
sobre determinados objetos sociais/objetos físicos e tipos de indivíduos,
determinadas pessoas (geralmente personalidades), instituições sociais e
politicas dentre outros.
Emoção: Podem
ser de medo, ansiedade, amor, raiva, entre outras, e somente serão sentimentos
quando forem deslocadas ou transferidas para as pessoas e/ou objetos que estão
no ambiente.
Comportamento
Mesorganização:
Líder:
líder é o individuo que consegue influenciar pessoas, que estão sob a sua
supervisão para que estas atinjam os resultados esperados.
Teoria
dos traços:
Foram estudos feitos na década de 1930, com o
objetivo de localizar traços de liderança nos indivíduos que participaram dessa
pesquisa. Consideraram fatores como: características físicas, sociais e
intelectuais. Não se chegou a respostas conclusivas e consistentes, uma vez que
em estudos realizados paralelamente, encontraram 80 traços diferentes que determinavam
a liderança, tendo como agravante o fato que em 20 estudos apenas, 5 traços
foram coincidentes.
Logo, a pesquisa demonstrou que seria
ingenuidade acreditar que existam traços universais de liderança e que os lideres eficazes
possuem as mesmas características trabalhando em ambientes totalmente
diferentes, como na banca de revistas da esquina ou em grandes empresas.
Falhas
detectadas na teoria dos traços: p. 62
Os estudos não conseguiram ponderar a
importância de cada traço para realçar a liderança
Não foi consideraram como os subordinados
reagiriam diante desse líder
Antes os objetivos que se apresentam a um
líder, a teoria dos traços não determinou qual o traço valido para alcança-lo.
Os estudos desprezaram a situação em que o
líder se encontrava acreditando que o líder é sempre líder em qualquer
contexto.
Teoria
comportamental:
Baseia-se nos condicionamentos
comportamentais, ou seja, aprende-se a ser líder, pois certos traços podem ser
treinados ao longo do tempo, tornando-se com isso, efetivos.
Esta teoria estuda a liderança pela a conduta
do líder.
A
teoria dos 3 estilos de liderança (lippitt e white):
Autoritária, democrática e liberal.
Características:
Autoritária: é
uma liderança centralizadora, na qual o método, a ordem e a maneira como as
tarefas devem ser feitas são determinadas pelo líder.
Democrática:
aqui se promove a participação de todo o grupo em situações e fatos vividos por
seus membros, de forma que as decisões são tomadas em conjunto.
Liberal:
Esse estilo de liderança caracteriza-se pela
liberdade total de ação que o líder, também conhecido como laissez-faire,
quando promovidas discussões, torna-se limitadas. Esse líder pouco avalia os
acontecimentos e desempenhos e, também pouco administra os conflitos que surgem
na equipe.
Estudos
na universidade de Ohio, 1940, identificaram mais de mil traços dessas
habilidades e buscaram definir duas grandes dimensões importantes:
Estrutura
inicial: pertence aos lideres focados na tarefa e trabalham para
desenvolver nos seus subordinados padrões definidos de desempeno, primando pela
qualidade e pelo cumprimento dos prazos.
Consideração: o
foco deste líder são as relações de trabalho. Ele demonstra preocupação com as
questões pessoais de seus subordinados, busca a confiança mutua e respeita as
ideias e os sentimentos dos membros da sua equipe.
Conclusão: foi
possível detectar que lideres com alta pontuação em estrutura inicial e em
consideração tinham maior probabilidade de atingir alto desempenho e satisfação
de seus subordinados do que aqueles com baixa pontuação nesses campos.
Obs.
Faltou nesses estudos, pontos importantes, tipo; fatores situacionais,
situações internas e externas.
Teoria
Contingencial:
Essa teoria é mais complexa, pois incluem em
seus estudos as seguintes inter-relações: a estrutura da tarefa que está sendo
desempenhada, a qualidade das relações líder membro, o poder da oposição do
líder, a clareza dos papeis dos subordinados, as normas do grupo, a
disponibilidade de informação, a aceitação pelos subordinados das decisões do
líder e a maturidade destes.
Obs. A teoria
mais conhecida dessa abordagem contingencial é a teoria situacional de Hersey e
Blanchard, que descreve como a teoria que se encontra no estilo de liderança
contingencial quanto à presteza dos seguidores.
A ênfase dessa abordagem reflete a realidade
de que são os liderados que aceitam ou rejeitam o líder e a presteza destes
refere-se a extensão da capacidade e da
disposição das pessoas para realizar uma tarefa especifica.
Estágios
referentes à presteza do seguidor
*Os seguidores são encapes e estão sem
vontade ou inseguros demais para assumirem a responsabilidade de fazer algo.
*As pessoas são motivadas, mas não possuem as
habilidades apropriadas para desempenhar a tarefa.
*As pessoas são capazes, mas não querem fazer
o que o líder pede.
*As pessoas são capazes e estão dispostas a
fazer o que lhes é pedido.
Teoria
comportamentos específicos do líder situacional:
Narrar
Vender
Participar
Delegar
Crítica
a esse modelo:
Refere-se ao fato de ser considerada uma
adaptação direta da teoria comportamental.
A crítica refere-se ao fato de ela ter sido
considerada direta da teoria comportamental.
Equipe:
É um grupo que qualificou o seu
funcionamento. É um grupo de pessoas conscientes uns dos outros, de suas
habilidades e competências, que se uniram para atingir objetivos comuns.
Grupo: é
definido como dois ou mais indivíduos, interagindo e interdependentes, que se
juntam para atingir objetivos particulares.
Transformação
de um grupo em equipe:
Quando compreende seus objetivos e está
engajado em alcança-los de forma compartilhada a comunicação entre os membros é
verdadeira e as opiniões divergentes são estimuladas.
A confiança é grande e assumem-se riscos.
As habilidades complementares dos membros
possibilitam alcanças resultados.
Os objetivos compartilhados determinam seu
proposito e direção, respeito, mente aberta e cooperações são elevadas.
O grupo investe constantemente em seu próprio
crescimento.
Entendimento
dos grupos de trabalho:
Compreensão do seu funcionamento (objetivos,
motivação, comunicação, processo decisório, relacionamento, liderança e
inovação)
Status quo: expressão latina que significa
manter-se em posição anterior.
Na
analise de um grupo, há que se entender também as razoes pelas quais os
indiviuos se ao líder:
Segurança, status, autoestima, afiliação, poder,
realização de objetivos.
5
estagios que passam um grupo, segundo Jensen, Maples e Tuckman:
Primeiro
estágio: formação: o
grupo tem duvidas e incertezas quanto ao seu objetivo e a sua estrutura e
liderança.
Segundo
estágio: tempestade:
permanece a duvida de quem ira controlar o grupo. Percebe-se a existência de
conflitos entre os membros.
Terceiro
estágio: normalização:
surge a coesão do grupo através dos sentimentos de pertença e identidade, as
pessoas se reconhecem como integrantes e desenvolvem como integrantes e
desenvolvem relacionamentos mais próximos baseados na camaradagem.
Quarto
estágio: desempenho: o
gruop funciona e a sua estrutura esta totalmente aceita pelos seus membros.
Quinto
estágio: suspensão: o
grupo prepara-se para o rompimento das relações de trabalho, ou seja, para a
separação.
Comportamento
meso-organizacional:
Interação
É dependente do tipo de estrutura que as
organizações desenvolveram e ao qual mantêm.
3
tipos de estrutura nas empresas: simples, burocrática e
matricial
Poder:
É considerada a capacidade que uma pessoa tem
de influenciar o comportamento de outros, o que acaba gerando uma relação de dependência.
5
fontes do poder: coercitivo, de recompensa, legitimo, de
competências e de referência.
Poder
coercitivo-
É
aquele mais aplicado e conhecido por todos nós. A base é a punição.
Ex.:
assedio moral e abuso sexual.
Assedio
moral:
É a exposição de um trabalhador, durante a
sua jornada de trabalho, a situações repetidas e prolongadas de humilhações, de
modo que isso venha a causar danos a sua condição física e psicológica. Esse
tempo de exposição é o que diferencia o assedio moral dos demais problemas das
relações humanas.
O assedio se se caracteriza nas organizações
pelas condutas de superiores ou entre colegas de trabalho.
Assedio
sexual:
Pedidos de favores sexuais pelo superior
hierárquico, com promessa de tratamento diferenciado em caso de aceitação e/ou
ameaças, ou atitudes concretas de represálias, no caso de recusa, como a perda
de emprego, ou de benefícios.
Poder
da recompensa:
Esse poder é um complemento do poder
anterior. O individuo aceita do outro porque este possui algo que ele deseja.
Quant mais os indivíduos desejam o que o outro possui, maior será o poder de
influência que o outro poderá exercer sobre ele.
Poder
legitimo:
É aquele aceito por uma questão de
hierarquia. É estabelecido pelo organograma e a influência é exercida pela
nomenclatura do cargo.
Poder
de competência:
É o individuo que possui conhecimento,
habilidades e as atitudes adequadas para transformarmos o que foi planejado em
resultados.
Poder
de referência:
Segundo os autores French Junior e Raven
1959, o poder de influencia esta na administração que as pessoas tem por aquele
que exerce o poder e na identificação que sentem com ele. As pessoas desejam
ser como o líder.
Ex. as
pessoas que tem muito carisma a ponto dos demais modelarem os seus comportamentos
e as suas atitudes para serem parecidos com eles.
Características
pessoais do poder de referência:
Carisma, dominação, articulação, traços
físicos e até mesmo o modo de vestir.
Comportamento
politico dentro das organizações:
São atividades que não são exigidas como
parte do papel formal de alguém na organização, mas que influenciam, ou tentam
influenciar, a distribuição de vantagens e desvantagens dentro da organização.
Base
da cultura organizacional:
O poder politico, os valores compartilhados e
reforçados.
Fatores
individuais=traços da personalidade
Fatores
organizacionais=características da organização
Legitima=politica
do dia a dia
ilegítima=
aquelas que violam as regras implícitas do jogo.
Diferenças
entre os níveis:
É a autoridade e as responsabilidades.
Cultura:
É o conjunto de características humanas que
não são inatas, e que se criam e se preservam ou aprimoram através da
comunicação e cooperação entre os indivíduos e sociedade.
A cultura organizacional refere-se a um
sistema de significados partilhados mantido por seus membros que distingue a
organização de outras organizações. A cultura é aprendida, transmitida e
partilhada.
Cultura
organizacional:
É o conjunto de pressupostos básicos que um
grupo inventou, descobriu ou desenvolveu ao aprender como lidar com problemas
de adaptação externa e integração interna e que funcionou bem o suficiente para
serem considerados validos e ensinados a novos membros como a forma correta de
perceber, pensar e sentir em relação a esses problemas.
3 níveis
pelo qual a cultura pode ser aprendida:
Artefatos
visíveis:
Estrutura
física (layout)
Comportamento
e vestuário das pessoas
Tabus
Valores
compartilhados:
No cerne
da cultura existe um conjunto de normas e valores fundamentais compartilhados
que moldam os comportamentos e as atitudes.
Pressupostos
básicos:
Normalmente
mantidos no nível do inconsciente, são valores que determinam comportamentos
como as pessoas devem perceber, sentir e pensar ante os problemas e a maneira
adequada de solucioná-los.
Obs.: a
cultura é o resultado da totalidade dessa interação.
Cultura
dominante:
É aquela em que os valores fundamentais ou
centrais são compartilhados pela grande maioria
dos membros da organização, partindo de seu corpo diretivo e
expandindo-se p/todas as áreas.
Subcultura:
Os valores podem ser diferentes da cultura
dominante e partilhados apenas por alguns membros, podendo ser estes de uma
determinada área da organização.
Obs.:
segundo Robbins, são miniculturas dentro de uma organização que tem por
objetivos refletir problemas, situações ou experiências comuns dos seus membros.
Comparação
com uma árvore:
Pode-se dizer que a cultura da empresa seria
um tronco central, de onde partem seus ramos (cultura específica de cada área),
estes por sua vez, são alimentados pelo tronco.
Funções
da cultura organizacional:
Criar fronteiras, o que distingue uma
organização da outra.
Transmitir um sentimento de identidade para
os membros da organização.
Facilitar o desenvolvimento do
comprometimento, além do interesse individual.
Intensificar a estabilidade do sistema
social.
Guiar e moldar as atitudes e os
comportamentos dos empregados.
Transmissão
da cultura organizacional:
Cerimonias, ritos, história, mitos, heróis,
símbolos e linguagens.
Cerimonias: são
aqueles eventos que reúnem os membros da organização para reverenciar
funcionários que se destacaram com um bem-sucedido desempenho e que
contribuíram, assim, para disseminar os valores pertencentes à cultura os quais
creem serem verdadeiros.
Os
rituais: são ações repetidas em forma de cerimonias que reforçam
os valores e as normas que são fundamentais para aquela organização. Essas
cerimonias aparecem em forma de ritos de passagens, de acolhimento e/ou integração,
de exclusão e de reforço.
EPIs-equipamentos de proteção individual.
Histórias: são
narrativas de acontecimentos ocorridos no passado da organização, as quais
estão presentes na memoria dos funcionários que vivenciaram esses fatos,
narrados com emoção.
Mitos: são
historias imaginarias que servem para explicar acontecimentos que podem possuir
um fundo de verdade.
Ex.
mito do office-boy que se tornou superintendente da empresa.
Heróxzis: são
aqueles funcionários que estão impregnados dos valores e que servem como modelo
e exemplo para os demais funcionários. Ex. em uma empresa que tem como valor a
lealdade, um funcionário que nela permaneça por mais de 30 anos é visto como
herói, servindo de exemplo e incentivo.
Símbolos:
São objetos, logomarcas, bandeiras, botons,
veículos, vagas destacas no estacionamentos, escritório com decoração
diferenciada e muitas vezes, ostensiva. Ou seja, os símbolos são objetos, ações
ou eventos que representam significados especiais.
Linguagem:
É decorrente da especificidade da produção da
empresa e do segmento no qual esta
inserida e tem por finalidade aproximar as pessoas que dela fazem parte,
podendo ser de difícil entendimento para quem não pertence aquela cultura.
Características
básicas da cultura:
Inovação e tomada de risco
Atenção a detalhes
Orientação para resultados
Orientação para pessoas
Orientação para equipes
Agressividade
Estabilidade
Clima
organizacional:
É uma resultante das variáveis culturais,
assim entendida como a soma dos valores, costumes, tradições e propósitos que
fazem com que uma empresa seja singular. Quando essas variáveis são alteradas,
ocasionam alterações no clima, que acabam sendo mais evidenciadas do que as
suas fontes causais.
O clima
é o reflexo do estado de espirito ou do animo das pessoas, que predomina
numa organização em um determinado período.
O clima
é a personalidade de uma organização, a qual é composta de diversas
personalidades que vivem dentro dela.
Clima
organizacional é a qualidade ou propriedade do ambiente
organizacional que é percebida ou experimentada pelos membros da organização e
influencia o seu comportamento.
Clima é
um conjunto de características que descrevem uma organização, distinguindo-a
das demais, mantendo-se relativamente permanente e influenciando o
comportamento de seus participantes.
Principais
objetivos do levantamento do clima organizacional:
Conhecer as interpretações e os sentimentos
dos empregados.
Compreender os efeitos das medidas tomadas
pela empresa sobre os públicos atingidos por elas.
Identificar estratégias apropriadas para uso
da empresa em relação a seus empregados.
Compreender os processos coletivos,
identificando estratégias a serem empregadas para evitar a repetição do
fenômeno indesejado.
Identificar aspectos culturais que facilitam
ou dificultam as implementações de novas medidas ou políticas.
14
variáveis de analise do clima:
Imagem da empresa.
Comunicação
Remuneração
Carreira
Liderança
Relacionamento
Benefícios
Treinamento
Desenvolvimento
Qualidade
Produtividade
Segurança
Meio ambiente
Satisfação geral
Cultura
x clima:
Clima: é
uma medida de satisfação, ou seja, a verificação do atendimento às expectativas
das pessoas que trabalham em determinada empresa.
Cultura: é
descritiva e se ocupa da natureza das crenças e expectativas estão sendo
concretizadas.
Variáveis
dependentes que são intermediárias:
Nível de motivação
Estimulação de motivos específicos
Satisfação no cargo
Métodos de trabalho
Absenteísmo
Produtividade no trabalho
Pesquisa
do clima:
É um filtro com atributos pertencentes a
empresa, por meio do qual passam os dados objetivos dos empregados, permitindo
saber o que pensam e sentem em relação a empresa e ao próprio trabalho
realizado.
Ferramentas
complementares de gestão em recursos humanos:
Índice de rotatividade ou turnover, entrevistas de desligamento,
índice de produtividade, absenteísmo etc.
2
enfoques para o estudo da satisfação:
Geral
ou global: trata o clima como um sentimento único e geral em
relação ao trabalho.
Facetas:
refere-se à somatória de facetas no trabalho, isto é, identifica
elementos-chave de um trabalho e pergunta pelo sentimento do empregado em
relação a cada um desses elementos, que são:
Natureza do trabalho, comunicação e segurança.
Supervisão, companheiros de trabalho e
condições de trabalho.
Salario, oportunidades de promoção e
benefícios.
Fatores
que determinam a satisfação no trabalho:
Trabalho mensalmente desafiadores,
recompensas justas, boas condições de trabalho, colegas que apoiem nas
realizações das atividades.
Motivação: é
um estado interior que induz uma pessoa a assumir determinados tipos de
comportamentos.
Satisfação:
refere-se aos sentimentos, uma emoção que se tornou sentimento quando foi
deslocada para um objeto. Ou seja, é uma consequência e não uma causa primária.
Instrumentos
internacionais para se medir a satisfação:
JSS-job satisfaction survey
JDI- job descriptive index
JDS-job diagnostic survey
MSQ- minnesota satisfaction questionnaire
Jss-
9 aspectos:
Remuneração, oportunidade de crescimento,
benefícios, recompensas contingenciais, supervisão, colegas, natureza do
trabalho, comunicação e condições de trabalho.
Jdi 5 facetas: remuneração do trabalho,
trabalho, oportunidade de promoção e supervisão de colegas.
Jds 5 fatores :
Variedade de habilidades, identidade da
tarefa, significância da tarefa, autonomia, feedback.
Msq 20
fatores:
Atividade, independência, variedade, status
social, supervisão (relações humanas e técnicas), valores morais, segurança,
serviço social, autoridade, utilização das habilidades, politicas e práticas da
organização, compensações, avanço, responsabilidades , criatividade, condições
de trabalho, companheiros de trabalho, reconhecimento e realização.
EST
escala de satisfação do trabalho:
É proveniente do estudo do Siqueira 1995, o
qual objetivava levantar o grau de contentamento (afetivo) do empregado perante
o seu trabalho.
A
primeira versão avaliou 6 aspectos:
Salário
Colegas de trabalho
Chefia
Natureza do trabalho
Estabilidade no emprego
Após
o estudo, foram extraídos 5 fatores:
Colegas de trabalho
Salario
Chefia
Natureza do trabalho
Promoção
Comportamentos
que os gestores querem evitar que surjam:
Absenteísmo, alta rotatividade de pessoal,
baixa produtividade, indisciplina, tensão, desperdícios, estragos, comunicação
informal.
Comportamentos
desejados:
Entusiasmo, comprometimento com a empresa,
alta produtividade, baixo turnover, pontualidade, baixo índice de desperdício.
Características
de um bom clima:
Atitudes positivas
Tonica favorável
Alegria
Confiança
Entusiasmo
Dedicação
Característica
de um clima ruim:
Tensões
Discórdias
Rivalidades
Resistência às ordens
Sabotagem
Roubos
Falta de participação etc.
Variáveis
mais comuns encontradas no comportamento Organizacional:
Personalidade, atitude, satisfação, desempenho,
motivação, estresse etc.
2
tipo de variáveis: dependente e independente.
Dependente: é
aquela que depende da independente, ou seja, ela é a suposta causa de alguma
mudança na variável independente.
Independente: é
aquela manipulada pelo pesquisador.
Diagnostico
organizacional :
É o conhecimento analítico da natureza e das
circunstancias do estado ou situação da administração, ou parte dela, obtido a
partir do exame sistemático e metodológico de seus sintomas.
Objetivos
de um diagnóstico organizacional :
Tomar medidas corretivas, caso a
administração esteja numa situação disfuncional.
Facilitar a organização da empresa
Controlar periodicamente o funcionamento da
administração
Verificar os fatores que limitam o
desenvolvimento da administração
Tornar clara a situação da administração
Comparar a empresa com empresas similares.
Técnicas
de pesquisa:
Entrevistas
Questionários
Método combinado (entrevistas e questionários)
Entrevista-vantagens:
Dar a mesma condição a pessoas alfabetizadas
e não alfabetizadas, a entrevista facilita a comprovação das hipóteses permite
identificar onde se localizam os problemas, permite ao entrevistador perceber
os componentes não verbais das respostas.
Desvantagens:
Requer um grupo de entrevistadores muito bem
qualificados e treinados, para que seja minimizado o efeito do subjetivismo, a
tabulação dos resultados, uma vez, conceitualmente, será muito difícil a
ponderação, dependendo do tipo de cultura ou do ambiente, as respostas podem
ser prejudicadas por medo do respondente receber represálias.
Questionário:
É a técnica de investigação composta por um
numero mais ou menos elevado de questões apresentadas por escrito às pessoas,
tendo por objetivo o conhecimento de opiniões, sentimentos, interesses,
expectativas e situações vivenciadas.
Vantagens:
possibilidade de se atingir um grande numero de pessoas, mesmo que estejam
dispersas numa área geográfica extensa, o anonimato do respondente, a
objetividade e a rapidez na coleta dos dados e no tratamento destes.
Desvantagens:
Falta de contato do pesquisador com o
respondente e a impossibilidade da leitura do comportamento verbal e ao verbal,
que é proporcionado contato pessoal entre o respondente e o pesquisador.
Método
combinado:
Vantagens:
contato pessoal e a maior facilidade para corroborar os dados levantados na
entrevista.
Formulação
dos itens de um questionário:
Objetivos, claros, com linguagem adequada ao
publico alvo, previamente testados.
Composição:
O número de itens por fator pesquisado:
mínimo de três, os itens devem ser mesclados para não revelar a intenção.
Frases:
Não exprimam opinião pessoal, que exprimam
qualidade e quantidade.
Etapas
de um plano de ação:
Analise dos resultados da pesquisa e das
necessidades apontadas por ela
Verificação de quais as melhores estratégias
para iniciar o processo se pelas corretivas ou preventivas.
Priorização das causas a serem trabalhadas e
estudo dos impactos destas.
Elaboração e aplicação das estratégias.
Aplicação e avaliação do plano de ação.
Adam
Smith, 1723-1790): é o pai do liberalismo econômico.
Pregou a divisão de
trabalho, aumentaria a produtividade ao aumentar a habilidade e a destreza de
cada trabalhador. Pois, as empresas economizariam tempo perdido nas mudanças
das tarefas, tendo tempo para investir em tecnologia.
Adam
publicou
o livro A riqueza das nações, onde
fala sobre as vantagens econômicas que as indústrias e a própria sociedade
iriam colher com a divisão do trabalho. Conseguiu mostrar que a divisão do
trabalho aumentava a produtividade ao aumentar a habilidade e a destreza de
cada trabalhador, e felizes as empresas ao aplicarem os conhecimentos trazidos
por ele, pois, ao economizarem o tempo perdido nas mudanças das tarefas,
tiveram tempo para investir em tecnologia.
Charles
Babbage (1792-1871): é o pai da computação:
*Estudou profundamente as vantagens da
divisão de trabalho trazidas por Adam Smith e adicionou a elas mais algumas.
Foram publicadas em 1832 no seu livro On
the economy of machinery and manufactures.
*Tinha como objetivo promover a matemática
continental e reformular a matemática de Newton. Criou uma calculadora
considerada a precursora do computador.
*Babbage propôs que as economias não deveriam
estar centradas apenas no físico dos especialistas, mas também no aspecto
intelectual.
Vantagens
identificadas por Babbage:
Redução do tempo necessário para aprender um
trabalho
Redução do desperdício de material durante o
estagio de aprendizagem
Possibilidade de alcançar altos níveis de
habilidades
Possibilidade de uma combinação mais
cuidadosa das habilidades e capacidades físicas das pessoas com as tarefas
específicas.
Robert
Owen (1771-1858):
Foi um grande visionário, rejeitou as
praticas comuns para a época e assim, tornou-se um reformulador. Foi taxado de
idealista, porque estava mais de 100 anos à frente do seu tempo, pois, defendeu
no ano de 1825 assuntos tipo; horas de trabalho regulamentadas para todos, leis
proibindo o trabalho infantil, educação publica, refeições fornecidas pela
empresa no local de trabalho, envolvimento das empresas em projetos
comunitários.
Administração
cientifica: Frederic Winslow Taylor
Teoria
clássica: Henry Fayol
Teoria
Estrutural: Max Weber
Teoria
do homem social: Mary
Parker Follett
**Administração
cientifica:
No fim do século XIX e inicio do século xx
surgiu administração cientifica, a qual se tornou um dos critérios dos modos de
administração.
Princípios:
ele
não aceitava a ideia de que cada empregado utilizasse diferentes métodos e
técnicas para fazer o mesmo trabalho. Também, achava que o trabalhador relaxava
enquanto trabalhava, pois, segundo os seus cálculos, a produção de um empregado
era cerca de um terço do que seria possível.
Taylor
lançou o livro The Principles Scientific
Management, há 100 anos.
Descreve um método cientifico que poderia ser
utilizado para melhorar a eficiência do local de trabalho, ou seja, a forma de
se fazer um trabalho.
Taylor:
Incentivou uma transformação no pensamento
tanto dos trabalhadores quanto da administração. Ele acreditava que se os 4 princípios
fossem seguidos, isso resultaria numa prosperidade tanto para os funcionários como para a empresa, logo,
ganhando mais lucro para as empresas e
mais dinheiro para os trabalhadores.
Taylor:
Definiu a melhor forma de se
executar um trabalho, de forma que resultasse numa maior produtividade. Também,
confirmou a função dos gerentes de planejar e controlar e dos trabalhadores de
realizar o trabalho conforme fossem instruídos.
4
princípios:
1-Utilizar métodos científicos para
determinar o melhor modo de executar cada tarefa.
2-Selecionar a pessoa mais adequada a cada
trabalho para a sua execução
3-Treinar o trabalhador para executar o
trabalho corretamente
4-Monitorar o desempenho do trabalhador para garantir
que os detalhes nos procedimentos sejam seguidos corretamente e para que sejam
alcançados são resultados apropriados.
Gerentes:
Os gerentes deveriam exercer o controle
necessário para garantir que os trabalhadores sob sua supervisão sempre executassem
o trabalho da melhor forma. Caberia aos gerentes todas as atividades de
pensamento relacionadas ao planejamento e à estruturação do trabalho deixam aos
trabalhadores a tarefa de executá-lo.
Os gerentes podem ajudar os funcionários a
manter um alto nível de produção, protegendo-os de coisas que interfiram no
desempenho de seu trabalho.
Pensamento
de Taylor: selecione cientificamente e então, treine, ensine e
desenvolva o trabalhador.
Henry
Fayol (1841-1925): é considerado o pai da teoria moderna da administração
ou teoria clássica.
A teoria clássica de Fayol complementou o
trabalho de Taylor, pois, substituiu a abordagem analítica e concreta por uma
abordagem sintética, global e universal. Fayol apresentou a racionalização da
estrutura administrativa, a partir da qual a empresa passou a ser observada
como uma analise dos diversos órgãos que compõem a sua estrutura.
Funções
essenciais para uma boa administração:
Planejamento das atividades
Organização dos recursos da empresa
Coordenação e comando da mão de obra
Controle dos esforços globais comparando planejado versus resultado alcançado
14
princípios (Fayol):
Divisão do trabalho
Autoridade e responsabilidade
Disciplina
Unidade
de comando: principio da autoridade única, cada
empregado deve receber ordens de apenas um superior.
Unidade
de direção: apenas uma cabeça dirigente e um plano para
cada grupo de atividades que tenham o mesmo objetivo
Subordinação
dos interesses individuais aos interesses gerais:
devem sobrepor-se aos interesses particulares.
Remuneração
do pessoal: deve haver justa e garantida satisfação para
os empregados e para a organização em termos de retribuição
Centralização: concentração
da autoridade no topo da hierarquia.
Cadeia
escalar: linha de autoridade do escalão mais alto para o mais
baixo principio do comando.
Ordem: um
lugar para cada coisa e cada coisa no seu lugar, compreendendo a ordem material
e humana.
Equidade:
relacionamento amável e justo, como forma de alcançar a lealdade do pessoal.
Estabilidade
do pessoal: evitar a rotatividade, tendo em vista seus
aspectos negativos sobre a eficiência da organização.
Iniciativa:
capacidade de visualizar um plano e assegurar o seu sucesso.
Espírito
de equipe: harmonia e união entre as pessoas como grandes forças
para a organização.
Fayol: ele
não considerava esses 14 princípios como sendo uma regra ou leis, apenas, como
princípios pois, para ele estes devem ter como propriedade a flexibilidade e a
adaptabilidade. A administração para ele, não era tão mecânica quanto para
Taylor, o qual afirmava que a administração exigia que os gerentes exercitassem
o que ele chamava de intuição e dedicação a um comportamento habilidoso de
decisão de quando, como e por que colocar esses princípios em ação.
Fayol
x Taylor: Fayol se preocupava com as funções gerais da
administração, Taylor com as funções dos supervisores.
Max
Weber (teoria estrutural): descreve as estruturas de autoridade e
um tipo ideal de organização, ao qual denominou de burocracia.
Características
das organizações burocráticas:
Seleção e promoção
Hierarquia de autoridade
Regras e regulamentos
Divisão de trabalho
Impessoalidade
Orientação de carreira
Obs.: a
teoria de Max weber foi o protótipo para grandes organizações.
Mary
Parker Follett (1868-1933)-a teoria do homem social:
Para ela as organizações deveriam ser
baseadas numa ética de grupo em vez de no individualismo. Foi a primeira a
reconhecer que as organizações poderiam ser vistas sob uma perspectiva de grupo,
além da perspectiva individual.
Follet
(gerentes):
Eles deveriam harmonizar e coordenar os
esforços do grupo, tendo, para isso, de utilizar suas habilidades de liderança
de grupo, e não mais apenas o conhecimento técnico que os autorizava a
comandar.
Influencias: motivação, liderança, poder e
autoridade atual.
Era
comportamental:
Década de 30- reconhecimento do lado humano
nas organizações. Surgimento da teoria das relações humanas, fruto de diversos
estudos realizados por engenheiros industriais em diversas empresas norte
americanas, denominados estudos de Hawthorne (1924-1930).
Fabricas:
Werten Eletric, Llinois em chicago e foram os primeiros a utilizar técnicas
científicas para examinar o comportamento humano no trabalho.
Pesquisa:
iniciou-se
com testes sobre as reações dos empregados quando submetidos a várias
luminosidades e sobre os efeitos desses níveis de luminosidade no comportamento
dos grupos observados. Dessa forma, foram estabelecidos 2 grupos: o grupo de
controle, que trabalhava em uma intensidade de iluminação constante e o grupo
experimental, que era submetido a varias intensidades de luz.
Objetivo: os
pesquisadores queriam encontrar o aumento de produtividade de acordo com a
intensidade da luz, mas se surpreenderam ao verificar que tanto o grupo de
controle quanto o experimental aumentaram a produtividade, mesmo diminuindo a
intensidade de luz. Porém, encontraram uma queda na produtividade do grupo
experimental quando a iluminação foi reduzida para o luar. A conclusão foi que
a intensidade da luz não estava diretamente
relacionada à produtividade. Como surgiram neste momento alguns
problemas os alunos, chamaram o prof. Elton Mayo para explicar o que tinham
observado.
Mayo:
iniciou uma série de experimentos, que durou cerca de 5 anos, fez: mudanças de
horários, redimensionamento de cargos, mudança na duração do dia de trabalho, introdução de períodos de
descanso, planos de incentivos salariais, sistemas de pagamento e incentivo e
pressão e aceitação do grupo.
Conclusão:
Mayo observou que comportamento e sentimentos estavam proximamente relacionados
com as influencias do grupo que afetam significativamente o comportamento
individual, que padrões de grupo estabeleciam a produção do trabalhador
individual e que o dinheiro era um fator menor para a determinação de produção
do que padrões de grupo, sentimentos e segurança.
No Brasil (1930-1970): Dale Carnegie, Abraham
Maslow, Douglas McGregor, Jacob
Moreno, Burrhus F. Skinner, David McClelland, Fred Fiedler, Frederick Herzberg
e J.Richard Hackman e Greg Oldham.
Obs.:
eles pertenceram ao movimento das relações humanas e os demais à era
comportamental.
Dale
Carnegie 1888-1955:
para obter sucesso, você tem de ganhar a cooperação dos demais. Teve a sua participação no mov. Das relações
humanas.
Alguns
conselhos:
Faça os outros se sentirem importantes por
meio de uma sincera apreciação de seus esforços,
empenhe-se para causar uma boa impressão.
Para ganhar apoio, nunca diga ao outro que
ele está errado, deixe as pessoas falarem, sendo simpático etc.
Livro:
como fazer amigos e influenciar pessoas, 1936.
Abraham
Maslow 1908-1970:
É conhecido pela sua teoria motivacional, que
leva o seu nome, também denominada de hierarquia das necessidades. Tinha como
formação a psicologia e trabalhava dentro de uma linha humanística.
Livro: motivação e personalidade, 1954. Trouxe uma
perspectiva motivacional em que propõe uma hierarquia teórica de cinco
necessidades: fisiológica, de segurança, social, de estima e de autorealização.
Crença:
para Maslow, existia um escalonamento em que uma necessidade poderia ser
ativada somente se anterior tivesse sido satisfeita. Uma vez satisfeita, não
motivaria mais o comportamento. Desta forma, a autorrealização, para esse
autor, era o ponto mais alto a ser atingido na existência humana.
Douglas
McGregor 1906-1964:
Foi um estudioso da área social. Publicou a
sua maior obra denominada O lado humano da empresa, em 1960, afirmando nela que
o homem encontra a satisfação das necessidades, trazidas por Maslow, no próprio
trabalho. Para ele o trabalhador pode ser do tipo x ou tipo y, que resultou em sua teoria x e y.
A
teoria X: tem uma visão extremamente negativa das pessoas
pressupondo que elas não gostam de trabalhar, precisam sempre de controle e
acompanhamento de perto, possuem pouca ambição e não querem assumir
responsabilidades.
Teoria
y:
tem uma visão positiva da natureza humana, trazendo como pressupostos que o
empregado se sente bem com o trabalho e o vêm como algo natural, podendo, assim,
autogerenciar-se, é alguém que procura atingir os objetivos que lhe são
colocados e que possui criatividade e potencialidades que podem e devem ser
exploradas.
Obs.:
McGregor acreditava na natureza humana do tipo y e, portanto, afirmava que os
gerentes deveriam liberar seus empregados para que eles usassem o seu potencial
criativo.
Jacob
moreno 1889-1974:
Ficou conhecido pelo seu trabalho com grupos
e por estudos e técnicas desenvolvidas por meio de suas observações.
Criou: o
teatro terapêutico, que depois se tornou o psicodrama terapêutico, como a
técnica analítica denominada sociometria, de grande valia para a criação de
equipes com alto desempenho.
Característica: tem
como base algumas perguntas aos membros de determinado grupo de quem eles
gostavam, de quem eles não gostavam e com quem eles gostariam ou não de
trabalhar, identificando, por meio das respostas, padrões de atração, aversão e
indiferença entre os sujeitos.
Burrhus
Frederick Skinner (1904-1990):
Foi um cientista do comportamento humano,
muito conhecido por seu trabalho operante e a modificabilidade do seu
comportamento. Suas pesquisas foram importantes dentro das organizações,
principalmente sobre os programas de treinamentos e ao sistema de recompensaas.
David
McClelland (1917-1998):
Realizou estudos sobre a força da motivação em
que identificaram sujeitos com grande necessidade de realização.
Consequências: a
pesquisa resultou em um meio de as organizações redimensionarem cargos e de
colocarem neles pessoas com alto perfil de necessidade de realização,
maximizando, assim, o potencial de motivação para buscar os resultados.
Modificabilidade:
termo usado na teoria do reforço elaborada por skinner. A teoria do esforço
será de base para a modificação da conduta, ou seja, para que uma conduta seja
mudada, é necessário que as consequências desta também sejam modificadas.
Fred
fieldler (1922):
Apresentou o modelo contingencial de
liderança. Esse modelo dominou a pesquisa em liderança da metade dos anos 1960
ate parte da década de 1970.
Características: o
seu trabalho consistiu na confecção de um questionário que determinava a
orientação de liderança do respondente. Segundo ele, a orientação do líder pode
está centrada na tarefa ou nas relações estabelecidas entre este e os
subordinados. Essa teoria é chamada de contingencial, porque sustenta que a
eficácia da orientação de um líder depende tanto dos seguidores do líder quanto
da situação em que eles (liderados e líder) se encontram.
Fiedler,
continum de favorabilidade, dependendo de 3 fatores:
relação líder seguidor, estrutura da tarefa e o poder da posição.
Frederick
Herzberg (1923-2000):
A teoria dos dois fatores.
Após, entrevistar dezenas de indivíduos de 11
industrias Herzberg concluiu que existem no homem duas categorias de
necessidades, as quais são independentes entre si. Afirmou, por meio de seus
achados, que os fatores que causam satisfação, ou eram indicadores de sucesso
ou eram indicadores de crescimento profissional. Mas, os sentimentos de
insatisfação não estavam associados ao trabalho propriamente dito, mas, sim, as
condições do ambiente em que o trabalho era realizado.
Richard
Harckman e Greg Oldham:
Eles desenvolveram em 1975, a teoria motivacional
das características do trabalho. Essa teoria tem como base o seguinte
pressuposto: a motivação do empregado é uma consequência da existência de
significado em seu trabalho.
Significado
dos funcionários:
Significância
Autonomia
Variabilidade de habilidades
Identidade
Retorno
Fayol
fez a distinção entre as palavras administração e organização:
Conceitos
segundo Fayol:
Administração:
envolve um conjunto entrosado e unificado, no qual estariam inseridos aspectos
como previsão, comando, controle e coordenação.
Organização: é o
estabelecimento da estrutura e da forma, ou seja, uma entidade social em que se
emprega a função administrativa.
Organização
segundo Mattos:
É um conjunto de doutrinas, teorias,
concepções, modelos e mecanismos, construído e constantemente enriquecido pelo
estudo, pela experimentação, observação e pesquisa.
Aspectos:
Técnica
Associação ou empresa humana
Empresas:
Os objetivos das empresas se classificam em:
operacionais e sociais.
Obs.: são responsáveis pelo funcionamento adequado da empresa econômica, mediante a
produção de bens ou serviços, que visam atender às necessidades da sociedade,
principalmente os consumidores e também, às reivindicações dos trabalhadores.
Tamanho
de uma empresa:
Quantidade de funcionários
Pequena:
menos de 50 funcionários
Média:
50-500 funcionários
Grande:
acima de 500 funcionários
Importância
das pequenas e medias empresas: Econômico e social
Econômico:
critérios quantitativos
Social:
capacidade de empreendimento
Após
a criação de uma empresa:
Faz-se necessário que ela esteja preparada
para enfrentar uma competição e as condições adversas que o próprio mercado
competitivo lhe impõe. Para isso, utiliza a criatividade e a sensibilidade de
especialistas afim de renovar-se e manter-se competitivo e em pleno
desenvolvimento.
Taylor
citado por Mattos diz:
Não há homem, por mais hábil que seja capaz
de lutar com êxito contra um grupo de pessoas comuns, mas bem organizadas e com
seus esforços coordenados.
Iceberg
organizacional:
Componentes visíveis e invisíveis: conclui-se
que para se saber o que se passa dentro das organizações e para se ter clareza
do estudo e da aplicação das técnicas e dos instrumentos desenvolvidos pela
disciplina de Comportamento Organizacional, o foco da visão não pode ser
unidimensional.
É preciso se compreender a dimensão física e
monetária, mas, também é fundamental o entendimento das relações e
inter-relações.
Componentes
visíveis de uma organização:
Estrutura organizacional
Denominação e descrição de cargos
Rede de autoridade formal
Alcance do controle e níveis organizacionais
Objetivos organizacionais estratégicos
Politicas e procedimentos operacionais
Planejamento e sistema de informação
Politicas e procedimentos referentes ao
pessoal
Componentes
não visíveis na organização
Padrões de poder crescente e de influência
Visão pessoal das competências
organizacionais e individuais
Padrões de grupos interpessoais e de relações
divisionais
Sentimentos e normas dos grupos de trabalho
Relacionamento afetivo entre dirigentes e
auxiliares
Outras
ciências que contribuem no estudo do comportamento Organizacional:
Psicologia:
aprendizagem, motivação, personalidade, percepção, treinamento, eficácia de
liderança, satisfação no trabalho, tomada de decisão individual, estresse no
trabalho.
Psicol.
Social: mudança comportamental, mudança de atitude, comunicação,
processos de grupo etc
Sociologia:
dinâmica de grupo, equipes de trabalho, comunicação, poder, conflito, comportamento
intergrupal.
Ciência:
conflito, politica intraorganizacional, poder.
Antropologia:
cultura e ambiente organizacional.
Psicologia:
estuda o comportamento humano individual. Explica o comportamento e procura
medi-lo. Primeira fase:
Psicologia
industrial:
Em conjunto com a administração do taylorismo,
tinha como objetivo aumento da produção através de técnicas de maior controle
sobre o trabalho e de logica de produção em massa. A prática central era de
seleção e colocação de profissionais o que gerou o surgimento da Psychology Corporation
(empresa americana que fazia testes psicológicos). Ela tinha o objetivo de
desenvolver e distribuir testes psicológicos e realizar serviços de consultoria
a indústrias e outras organizações.
Segunda
fase:
Psicologia
organizacional: estruturas da organização. Não aconteceu uma
cisão com a produção industrial e sim, uma ampliação de seu objetivo. Ex. no treinamento continuava como
interesse dos psicólogos a capacitação dos empregados, ocorrendo apenas uma
ampliação desse foco.
Do-
desenvolvimento organizacional
Dg-
desenvolvimento Gerencial (objetivo flexibilizar as relações de trabalho a fim
de reduzir e evitar conflitos)
Di –
desenvolvimento Interpessoal (surgiram os trabalhos de Herzberg e outros
estudiosos da motivação dando sustentação as politicas de cargos e salários)
Escola
contingencialista: preocupava-se em estudar os efeitos dos
ambientes e da tecnologia no contexto da organização do trabalho (1970)
Terceira
fase: psicologia do trabalho
Psicologia
social:
É uma área da psicologia que trabalha
aplicando dentro do seu campo de atuação conceitos tato da sociologia quanto da
psicologia, além de mensurar as influencias que uma pessoa tem sobre as outras
e vice versa.
Principais
temas: mudança de atitudes e o processo decisório, além do
entendimento de que o grupo pode contribuir para a satisfação das necessidades
individuais.
Sociologia:
Estuda os sistemas nos quais os empregados
desempenham papeis.
Campo
da psicologia: planejamento das equipes de trabalho,
dinâmicas de grupo, poder, gerenciamento de conflitos, cultura organizacional,
comunicação, estrutura e tecnologia organizacional etc.
Contribuição: por
meio da aplicação dos conceitos utilizados pela sociologia o que faz com que
possamos entender as relações dos empregados da organização com seus
companheiros de trabalho.
Ciência
politica:
Estuda os comportamentos dos sujeitos dentro
de um ambiente politico, tópicos como poder e pessoas e como essas pessoas
manipulam esse poder para satisfazer seus próprios interesses pessoais, é de
suma importância para que os especialistas possam compreender melhor o tema
comp. Organizacional.
Antropologia:
Tem contribuído para o entendimento de como
os indivíduos lidam com valores, atitudes e comportamentos em diferentes países
e diferentes empresas. Cita-se a globalização, as fusões e as extensões e
consequentemente as empresas transnacionais.
Comportamento
micro-organizacional:
Ocupa-se em perceber como o homem se comporta
enquanto trabalha sozinho.
Questões
abordadas:
Qual a importância das aptidões para o
desenvolvimento das capacidades?
O que leva as pessoas a gostarem do que
fazem?
Porque alguns acham determinada tarefa
desafiante e outros a veem como rotineira e insatisfatória?
As habilidades apropriadas asseguram que o
individuo desempenhara satisfatoriamente uma tarefa?
A forma de decisão pode ser um componente
presente na cultura organizacional?
Comportamento
meso-organizacional:
Estuda o comportamento das pessoas que
trabalham em equipes e grupos.
#questões:
Qual é a melhor técnica ou ferramenta de
sociabilização para incentivar os indivíduos a cooperarem entre si?
Como podemos melhorar os índices de
produtividade em um grupo de trabalho?
Como qualificar um grupo para que ele se
torne uma equipe?
Existe um estilo de liderança que, aplicado a
determinado grupo, eleva o seu desempenho?
Comport.
Macro organizacional:
Faz com que entendamos como as organizações
distribuem o poder e a politica organizacional e quais as consequências dessa
distribuição.
#
questões:
De que forma o poder é adquirido e retido?
Como os conflitos podem ser solucionados?
Que mecanismos podem ser utilizados para
coordenar as atividades de trabalho?
Porque existem diferentes formas de estrutura
organizacional?
Campo
de estudo:
Micro
org.: o foco está no indivíduo, no interior das organizações.
Personalidade: refere-se
aos padrões relativamente constantes e duradouros de perceber, pensar, sentir e
comporta-se, os quais parecem dar às pessoas identidades separadas.
3
pontos importantes: pensamento, emoções e atitudes.
Pensamento: compreende as atividades mentais,
como raciocinar, resolver problemas e formar conceitos.
Tomada
de decisão:
É uma escolha de ação do que fazer ou não. As
decisões são tomadas para se atingir
objetivos e são baseadas em crenças sobre que ações estes vão atingir.
2
tipos de decisor:
Intuitivo e o lógico
As
pessoas x dimensões:
Elas se diferem. Primeiro pela maneira de
pensar, algumas são mais logicas e racionais e portanto, passam informação em
serie. Em contraste, algumas pessoas são intuitivas e criativas, elas percebem
as coisas pelo um todo.
Modelo
de tomada de decisão racional, feitos por Harrison, 1993:
6
etapas: definir problema, identificar os critérios da decisão,
pesar os critérios identificados anteriormente,
gerar possíveis alternativas, classificar cada alternativa em cada
critério e computar a melhor decisão.
Decisão
intuitiva: Criatividade: habilidade de combinar ideias de forma
única ou de fazer associações incomuns entre elas.
Intuição:
processo inconsciente criado da experiência refinada.
8
situações onde a pessoa está propensa a tomada de decisão intuitiva:
Quando há um alto nível de incerteza
Quando há poucos precedentes para serem
utilizados
Quando as variáveis são menos previsíveis cientificamente
Quando os fatos são limitados
Quando os fatos não apontam claramente em que
direção ir
Quando os dados analíticos são de pouca
utilidade
Quando existem varias alternativas de
soluções plausíveis para escolher com bons argumentos para cada uma
Quando o tempo é limitado e há pressão para
chegar à decisão certa.
Cultura
organizacional:
O modo de ser e de fazer as coisas no
interior da organização.
Impulso
para-a-ação:
É aquele que procede da razão e é carregada
de determinação e propósito em direção ao atingimento de um objetivo.
Atitude: é
uma disposição interna dos indivíduos perante um elemento do mundo social
(grupo social, problema de sociedade etc.) que orienta a conduta que ele adota na
presença, real ou simbólica, desse elemento.
As atitudes dizem respeito aos sentimentos
sobre determinados objetos sociais/objetos físicos e tipos de indivíduos,
determinadas pessoas (geralmente personalidades), instituições sociais e
politicas dentre outros.
Emoção: Podem
ser de medo, ansiedade, amor, raiva, entre outras, e somente serão sentimentos
quando forem deslocadas ou transferidas para as pessoas e/ou objetos que estão
no ambiente.
Comportamento
Mesorganização:
Líder:
líder é o individuo que consegue influenciar pessoas, que estão sob a sua
supervisão para que estas atinjam os resultados esperados.
Teoria
dos traços:
Foram estudos feitos na década de 1930, com o
objetivo de localizar traços de liderança nos indivíduos que participaram dessa
pesquisa. Consideraram fatores como: características físicas, sociais e
intelectuais. Não se chegou a respostas conclusivas e consistentes, uma vez que
em estudos realizados paralelamente, encontraram 80 traços diferentes que determinavam
a liderança, tendo como agravante o fato que em 20 estudos apenas, 5 traços
foram coincidentes.
Logo, a pesquisa demonstrou que seria
ingenuidade acreditar que existam traços universais de liderança e que os lideres eficazes
possuem as mesmas características trabalhando em ambientes totalmente
diferentes, como na banca de revistas da esquina ou em grandes empresas.
Falhas
detectadas na teoria dos traços: p. 62
Os estudos não conseguiram ponderar a
importância de cada traço para realçar a liderança
Não foi consideraram como os subordinados
reagiriam diante desse líder
Antes os objetivos que se apresentam a um
líder, a teoria dos traços não determinou qual o traço valido para alcança-lo.
Os estudos desprezaram a situação em que o
líder se encontrava acreditando que o líder é sempre líder em qualquer
contexto.
Teoria
comportamental:
Baseia-se nos condicionamentos
comportamentais, ou seja, aprende-se a ser líder, pois certos traços podem ser
treinados ao longo do tempo, tornando-se com isso, efetivos.
Esta teoria estuda a liderança pela a conduta
do líder.
A
teoria dos 3 estilos de liderança (lippitt e white):
Autoritária, democrática e liberal.
Características:
Autoritária: é
uma liderança centralizadora, na qual o método, a ordem e a maneira como as
tarefas devem ser feitas são determinadas pelo líder.
Democrática:
aqui se promove a participação de todo o grupo em situações e fatos vividos por
seus membros, de forma que as decisões são tomadas em conjunto.
Liberal:
Esse estilo de liderança caracteriza-se pela
liberdade total de ação que o líder, também conhecido como laissez-faire,
quando promovidas discussões, torna-se limitadas. Esse líder pouco avalia os
acontecimentos e desempenhos e, também pouco administra os conflitos que surgem
na equipe.
Estudos
na universidade de Ohio, 1940, identificaram mais de mil traços dessas
habilidades e buscaram definir duas grandes dimensões importantes:
Estrutura
inicial: pertence aos lideres focados na tarefa e trabalham para
desenvolver nos seus subordinados padrões definidos de desempeno, primando pela
qualidade e pelo cumprimento dos prazos.
Consideração: o
foco deste líder são as relações de trabalho. Ele demonstra preocupação com as
questões pessoais de seus subordinados, busca a confiança mutua e respeita as
ideias e os sentimentos dos membros da sua equipe.
Conclusão: foi
possível detectar que lideres com alta pontuação em estrutura inicial e em
consideração tinham maior probabilidade de atingir alto desempenho e satisfação
de seus subordinados do que aqueles com baixa pontuação nesses campos.
Obs.
Faltou nesses estudos, pontos importantes, tipo; fatores situacionais,
situações internas e externas.
Teoria
Contingencial:
Essa teoria é mais complexa, pois incluem em
seus estudos as seguintes inter-relações: a estrutura da tarefa que está sendo
desempenhada, a qualidade das relações líder membro, o poder da oposição do
líder, a clareza dos papeis dos subordinados, as normas do grupo, a
disponibilidade de informação, a aceitação pelos subordinados das decisões do
líder e a maturidade destes.
Obs. A teoria
mais conhecida dessa abordagem contingencial é a teoria situacional de Hersey e
Blanchard, que descreve como a teoria que se encontra no estilo de liderança
contingencial quanto à presteza dos seguidores.
A ênfase dessa abordagem reflete a realidade
de que são os liderados que aceitam ou rejeitam o líder e a presteza destes
refere-se a extensão da capacidade e da
disposição das pessoas para realizar uma tarefa especifica.
Estágios
referentes à presteza do seguidor
*Os seguidores são encapes e estão sem
vontade ou inseguros demais para assumirem a responsabilidade de fazer algo.
*As pessoas são motivadas, mas não possuem as
habilidades apropriadas para desempenhar a tarefa.
*As pessoas são capazes, mas não querem fazer
o que o líder pede.
*As pessoas são capazes e estão dispostas a
fazer o que lhes é pedido.
Teoria
comportamentos específicos do líder situacional:
Narrar
Vender
Participar
Delegar
Crítica
a esse modelo:
Refere-se ao fato de ser considerada uma
adaptação direta da teoria comportamental.
A crítica refere-se ao fato de ela ter sido
considerada direta da teoria comportamental.
Equipe:
É um grupo que qualificou o seu
funcionamento. É um grupo de pessoas conscientes uns dos outros, de suas
habilidades e competências, que se uniram para atingir objetivos comuns.
Grupo: é
definido como dois ou mais indivíduos, interagindo e interdependentes, que se
juntam para atingir objetivos particulares.
Transformação
de um grupo em equipe:
Quando compreende seus objetivos e está
engajado em alcança-los de forma compartilhada a comunicação entre os membros é
verdadeira e as opiniões divergentes são estimuladas.
A confiança é grande e assumem-se riscos.
As habilidades complementares dos membros
possibilitam alcanças resultados.
Os objetivos compartilhados determinam seu
proposito e direção, respeito, mente aberta e cooperações são elevadas.
O grupo investe constantemente em seu próprio
crescimento.
Entendimento
dos grupos de trabalho:
Compreensão do seu funcionamento (objetivos,
motivação, comunicação, processo decisório, relacionamento, liderança e
inovação)
Status quo: expressão latina que significa
manter-se em posição anterior.
Na
analise de um grupo, há que se entender também as razoes pelas quais os
indiviuos se ao líder:
Segurança, status, autoestima, afiliação, poder,
realização de objetivos.
5
estagios que passam um grupo, segundo Jensen, Maples e Tuckman:
Primeiro
estágio: formação: o
grupo tem duvidas e incertezas quanto ao seu objetivo e a sua estrutura e
liderança.
Segundo
estágio: tempestade:
permanece a duvida de quem ira controlar o grupo. Percebe-se a existência de
conflitos entre os membros.
Terceiro
estágio: normalização:
surge a coesão do grupo através dos sentimentos de pertença e identidade, as
pessoas se reconhecem como integrantes e desenvolvem como integrantes e
desenvolvem relacionamentos mais próximos baseados na camaradagem.
Quarto
estágio: desempenho: o
gruop funciona e a sua estrutura esta totalmente aceita pelos seus membros.
Quinto
estágio: suspensão: o
grupo prepara-se para o rompimento das relações de trabalho, ou seja, para a
separação.
Comportamento
meso-organizacional:
Interação
É dependente do tipo de estrutura que as
organizações desenvolveram e ao qual mantêm.
3
tipos de estrutura nas empresas: simples, burocrática e
matricial
Poder:
É considerada a capacidade que uma pessoa tem
de influenciar o comportamento de outros, o que acaba gerando uma relação de dependência.
5
fontes do poder: coercitivo, de recompensa, legitimo, de
competências e de referência.
Poder
coercitivo-
É
aquele mais aplicado e conhecido por todos nós. A base é a punição.
Ex.:
assedio moral e abuso sexual.
Assedio
moral:
É a exposição de um trabalhador, durante a
sua jornada de trabalho, a situações repetidas e prolongadas de humilhações, de
modo que isso venha a causar danos a sua condição física e psicológica. Esse
tempo de exposição é o que diferencia o assedio moral dos demais problemas das
relações humanas.
O assedio se se caracteriza nas organizações
pelas condutas de superiores ou entre colegas de trabalho.
Assedio
sexual:
Pedidos de favores sexuais pelo superior
hierárquico, com promessa de tratamento diferenciado em caso de aceitação e/ou
ameaças, ou atitudes concretas de represálias, no caso de recusa, como a perda
de emprego, ou de benefícios.
Poder
da recompensa:
Esse poder é um complemento do poder
anterior. O individuo aceita do outro porque este possui algo que ele deseja.
Quant mais os indivíduos desejam o que o outro possui, maior será o poder de
influência que o outro poderá exercer sobre ele.
Poder
legitimo:
É aquele aceito por uma questão de
hierarquia. É estabelecido pelo organograma e a influência é exercida pela
nomenclatura do cargo.
Poder
de competência:
É o individuo que possui conhecimento,
habilidades e as atitudes adequadas para transformarmos o que foi planejado em
resultados.
Poder
de referência:
Segundo os autores French Junior e Raven
1959, o poder de influencia esta na administração que as pessoas tem por aquele
que exerce o poder e na identificação que sentem com ele. As pessoas desejam
ser como o líder.
Ex. as
pessoas que tem muito carisma a ponto dos demais modelarem os seus comportamentos
e as suas atitudes para serem parecidos com eles.
Características
pessoais do poder de referência:
Carisma, dominação, articulação, traços
físicos e até mesmo o modo de vestir.
Comportamento
politico dentro das organizações:
São atividades que não são exigidas como
parte do papel formal de alguém na organização, mas que influenciam, ou tentam
influenciar, a distribuição de vantagens e desvantagens dentro da organização.
Base
da cultura organizacional:
O poder politico, os valores compartilhados e
reforçados.
Fatores
individuais=traços da personalidade
Fatores
organizacionais=características da organização
Legitima=politica
do dia a dia
ilegítima=
aquelas que violam as regras implícitas do jogo.
Diferenças
entre os níveis:
É a autoridade e as responsabilidades.
Cultura:
É o conjunto de características humanas que
não são inatas, e que se criam e se preservam ou aprimoram através da
comunicação e cooperação entre os indivíduos e sociedade.
A cultura organizacional refere-se a um
sistema de significados partilhados mantido por seus membros que distingue a
organização de outras organizações. A cultura é aprendida, transmitida e
partilhada.
Cultura
organizacional:
É o conjunto de pressupostos básicos que um
grupo inventou, descobriu ou desenvolveu ao aprender como lidar com problemas
de adaptação externa e integração interna e que funcionou bem o suficiente para
serem considerados validos e ensinados a novos membros como a forma correta de
perceber, pensar e sentir em relação a esses problemas.
3 níveis
pelo qual a cultura pode ser aprendida:
Artefatos
visíveis:
Estrutura
física (layout)
Comportamento
e vestuário das pessoas
Tabus
Valores
compartilhados:
No cerne
da cultura existe um conjunto de normas e valores fundamentais compartilhados
que moldam os comportamentos e as atitudes.
Pressupostos
básicos:
Normalmente
mantidos no nível do inconsciente, são valores que determinam comportamentos
como as pessoas devem perceber, sentir e pensar ante os problemas e a maneira
adequada de solucioná-los.
Obs.: a
cultura é o resultado da totalidade dessa interação.
Cultura
dominante:
É aquela em que os valores fundamentais ou
centrais são compartilhados pela grande maioria
dos membros da organização, partindo de seu corpo diretivo e
expandindo-se p/todas as áreas.
Subcultura:
Os valores podem ser diferentes da cultura
dominante e partilhados apenas por alguns membros, podendo ser estes de uma
determinada área da organização.
Obs.:
segundo Robbins, são miniculturas dentro de uma organização que tem por
objetivos refletir problemas, situações ou experiências comuns dos seus membros.
Comparação
com uma árvore:
Pode-se dizer que a cultura da empresa seria
um tronco central, de onde partem seus ramos (cultura específica de cada área),
estes por sua vez, são alimentados pelo tronco.
Funções
da cultura organizacional:
Criar fronteiras, o que distingue uma
organização da outra.
Transmitir um sentimento de identidade para
os membros da organização.
Facilitar o desenvolvimento do
comprometimento, além do interesse individual.
Intensificar a estabilidade do sistema
social.
Guiar e moldar as atitudes e os
comportamentos dos empregados.
Transmissão
da cultura organizacional:
Cerimonias, ritos, história, mitos, heróis,
símbolos e linguagens.
Cerimonias: são
aqueles eventos que reúnem os membros da organização para reverenciar
funcionários que se destacaram com um bem-sucedido desempenho e que
contribuíram, assim, para disseminar os valores pertencentes à cultura os quais
creem serem verdadeiros.
Os
rituais: são ações repetidas em forma de cerimonias que reforçam
os valores e as normas que são fundamentais para aquela organização. Essas
cerimonias aparecem em forma de ritos de passagens, de acolhimento e/ou integração,
de exclusão e de reforço.
EPIs-equipamentos de proteção individual.
Histórias: são
narrativas de acontecimentos ocorridos no passado da organização, as quais
estão presentes na memoria dos funcionários que vivenciaram esses fatos,
narrados com emoção.
Mitos: são
historias imaginarias que servem para explicar acontecimentos que podem possuir
um fundo de verdade.
Ex.
mito do office-boy que se tornou superintendente da empresa.
Heróxzis: são
aqueles funcionários que estão impregnados dos valores e que servem como modelo
e exemplo para os demais funcionários. Ex. em uma empresa que tem como valor a
lealdade, um funcionário que nela permaneça por mais de 30 anos é visto como
herói, servindo de exemplo e incentivo.
Símbolos:
São objetos, logomarcas, bandeiras, botons,
veículos, vagas destacas no estacionamentos, escritório com decoração
diferenciada e muitas vezes, ostensiva. Ou seja, os símbolos são objetos, ações
ou eventos que representam significados especiais.
Linguagem:
É decorrente da especificidade da produção da
empresa e do segmento no qual esta
inserida e tem por finalidade aproximar as pessoas que dela fazem parte,
podendo ser de difícil entendimento para quem não pertence aquela cultura.
Características
básicas da cultura:
Inovação e tomada de risco
Atenção a detalhes
Orientação para resultados
Orientação para pessoas
Orientação para equipes
Agressividade
Estabilidade
Clima
organizacional:
É uma resultante das variáveis culturais,
assim entendida como a soma dos valores, costumes, tradições e propósitos que
fazem com que uma empresa seja singular. Quando essas variáveis são alteradas,
ocasionam alterações no clima, que acabam sendo mais evidenciadas do que as
suas fontes causais.
O clima
é o reflexo do estado de espirito ou do animo das pessoas, que predomina
numa organização em um determinado período.
O clima
é a personalidade de uma organização, a qual é composta de diversas
personalidades que vivem dentro dela.
Clima
organizacional é a qualidade ou propriedade do ambiente
organizacional que é percebida ou experimentada pelos membros da organização e
influencia o seu comportamento.
Clima é
um conjunto de características que descrevem uma organização, distinguindo-a
das demais, mantendo-se relativamente permanente e influenciando o
comportamento de seus participantes.
Principais
objetivos do levantamento do clima organizacional:
Conhecer as interpretações e os sentimentos
dos empregados.
Compreender os efeitos das medidas tomadas
pela empresa sobre os públicos atingidos por elas.
Identificar estratégias apropriadas para uso
da empresa em relação a seus empregados.
Compreender os processos coletivos,
identificando estratégias a serem empregadas para evitar a repetição do
fenômeno indesejado.
Identificar aspectos culturais que facilitam
ou dificultam as implementações de novas medidas ou políticas.
14
variáveis de analise do clima:
Imagem da empresa.
Comunicação
Remuneração
Carreira
Liderança
Relacionamento
Benefícios
Treinamento
Desenvolvimento
Qualidade
Produtividade
Segurança
Meio ambiente
Satisfação geral
Cultura
x clima:
Clima: é
uma medida de satisfação, ou seja, a verificação do atendimento às expectativas
das pessoas que trabalham em determinada empresa.
Cultura: é
descritiva e se ocupa da natureza das crenças e expectativas estão sendo
concretizadas.
Variáveis
dependentes que são intermediárias:
Nível de motivação
Estimulação de motivos específicos
Satisfação no cargo
Métodos de trabalho
Absenteísmo
Produtividade no trabalho
Pesquisa
do clima:
É um filtro com atributos pertencentes a
empresa, por meio do qual passam os dados objetivos dos empregados, permitindo
saber o que pensam e sentem em relação a empresa e ao próprio trabalho
realizado.
Ferramentas
complementares de gestão em recursos humanos:
Índice de rotatividade ou turnover, entrevistas de desligamento,
índice de produtividade, absenteísmo etc.
2
enfoques para o estudo da satisfação:
Geral
ou global: trata o clima como um sentimento único e geral em
relação ao trabalho.
Facetas:
refere-se à somatória de facetas no trabalho, isto é, identifica
elementos-chave de um trabalho e pergunta pelo sentimento do empregado em
relação a cada um desses elementos, que são:
Natureza do trabalho, comunicação e segurança.
Supervisão, companheiros de trabalho e
condições de trabalho.
Salario, oportunidades de promoção e
benefícios.
Fatores
que determinam a satisfação no trabalho:
Trabalho mensalmente desafiadores,
recompensas justas, boas condições de trabalho, colegas que apoiem nas
realizações das atividades.
Motivação: é
um estado interior que induz uma pessoa a assumir determinados tipos de
comportamentos.
Satisfação:
refere-se aos sentimentos, uma emoção que se tornou sentimento quando foi
deslocada para um objeto. Ou seja, é uma consequência e não uma causa primária.
Instrumentos
internacionais para se medir a satisfação:
JSS-job satisfaction survey
JDI- job descriptive index
JDS-job diagnostic survey
MSQ- minnesota satisfaction questionnaire
Jss-
9 aspectos:
Remuneração, oportunidade de crescimento,
benefícios, recompensas contingenciais, supervisão, colegas, natureza do
trabalho, comunicação e condições de trabalho.
Jdi 5 facetas: remuneração do trabalho,
trabalho, oportunidade de promoção e supervisão de colegas.
Jds 5 fatores :
Variedade de habilidades, identidade da
tarefa, significância da tarefa, autonomia, feedback.
Msq 20
fatores:
Atividade, independência, variedade, status
social, supervisão (relações humanas e técnicas), valores morais, segurança,
serviço social, autoridade, utilização das habilidades, politicas e práticas da
organização, compensações, avanço, responsabilidades , criatividade, condições
de trabalho, companheiros de trabalho, reconhecimento e realização.
EST
escala de satisfação do trabalho:
É proveniente do estudo do Siqueira 1995, o
qual objetivava levantar o grau de contentamento (afetivo) do empregado perante
o seu trabalho.
A
primeira versão avaliou 6 aspectos:
Salário
Colegas de trabalho
Chefia
Natureza do trabalho
Estabilidade no emprego
Após
o estudo, foram extraídos 5 fatores:
Colegas de trabalho
Salario
Chefia
Natureza do trabalho
Promoção
Comportamentos
que os gestores querem evitar que surjam:
Absenteísmo, alta rotatividade de pessoal,
baixa produtividade, indisciplina, tensão, desperdícios, estragos, comunicação
informal.
Comportamentos
desejados:
Entusiasmo, comprometimento com a empresa,
alta produtividade, baixo turnover, pontualidade, baixo índice de desperdício.
Características
de um bom clima:
Atitudes positivas
Tonica favorável
Alegria
Confiança
Entusiasmo
Dedicação
Característica
de um clima ruim:
Tensões
Discórdias
Rivalidades
Resistência às ordens
Sabotagem
Roubos
Falta de participação etc.
Variáveis
mais comuns encontradas no comportamento Organizacional:
Personalidade, atitude, satisfação, desempenho,
motivação, estresse etc.
2
tipo de variáveis: dependente e independente.
Dependente: é
aquela que depende da independente, ou seja, ela é a suposta causa de alguma
mudança na variável independente.
Independente: é
aquela manipulada pelo pesquisador.
Diagnostico
organizacional :
É o conhecimento analítico da natureza e das
circunstancias do estado ou situação da administração, ou parte dela, obtido a
partir do exame sistemático e metodológico de seus sintomas.
Objetivos
de um diagnóstico organizacional :
Tomar medidas corretivas, caso a
administração esteja numa situação disfuncional.
Facilitar a organização da empresa
Controlar periodicamente o funcionamento da
administração
Verificar os fatores que limitam o
desenvolvimento da administração
Tornar clara a situação da administração
Comparar a empresa com empresas similares.
Técnicas
de pesquisa:
Entrevistas
Questionários
Método combinado (entrevistas e questionários)
Entrevista-vantagens:
Dar a mesma condição a pessoas alfabetizadas
e não alfabetizadas, a entrevista facilita a comprovação das hipóteses permite
identificar onde se localizam os problemas, permite ao entrevistador perceber
os componentes não verbais das respostas.
Desvantagens:
Requer um grupo de entrevistadores muito bem
qualificados e treinados, para que seja minimizado o efeito do subjetivismo, a
tabulação dos resultados, uma vez, conceitualmente, será muito difícil a
ponderação, dependendo do tipo de cultura ou do ambiente, as respostas podem
ser prejudicadas por medo do respondente receber represálias.
Questionário:
É a técnica de investigação composta por um
numero mais ou menos elevado de questões apresentadas por escrito às pessoas,
tendo por objetivo o conhecimento de opiniões, sentimentos, interesses,
expectativas e situações vivenciadas.
Vantagens:
possibilidade de se atingir um grande numero de pessoas, mesmo que estejam
dispersas numa área geográfica extensa, o anonimato do respondente, a
objetividade e a rapidez na coleta dos dados e no tratamento destes.
Desvantagens:
Falta de contato do pesquisador com o
respondente e a impossibilidade da leitura do comportamento verbal e ao verbal,
que é proporcionado contato pessoal entre o respondente e o pesquisador.
Método
combinado:
Vantagens:
contato pessoal e a maior facilidade para corroborar os dados levantados na
entrevista.
Formulação
dos itens de um questionário:
Objetivos, claros, com linguagem adequada ao
publico alvo, previamente testados.
Composição:
O número de itens por fator pesquisado:
mínimo de três, os itens devem ser mesclados para não revelar a intenção.
Frases:
Não exprimam opinião pessoal, que exprimam
qualidade e quantidade.
Etapas
de um plano de ação:
Analise dos resultados da pesquisa e das
necessidades apontadas por ela
Verificação de quais as melhores estratégias
para iniciar o processo se pelas corretivas ou preventivas.
Priorização das causas a serem trabalhadas e
estudo dos impactos destas.
Elaboração e aplicação das estratégias.
Aplicação e avaliação do plano de ação.
Contato:
segaeducacional@hotmail.com
(98) 8166 7975 / 8742 2033